Indústria pornô americana se une contra a pirataria
A sabidamente fragmentada indústria da pornografia se une para combater a pirataria na era da internet, que ameaça sua sobrevivência, com a apresentação de processos contra usuários de redes P2P e a organização de uma feira, que será celebrada em outubro nos Estados Unidos. Os estúdios começaram a colaborar em processos contra quem compartilha vídeos pornográficos digitais em redes ponto a ponto (conhecidas como P2P) e estão explorando ferramentas tecnológicas para rastrear e proteger seu material on-line.
A tecnologia na internet, que começou representando um “boom” para os produtores da pornografia, ao permitir assistir discretamente vídeos ou fotos nos computadores pessoais, se voltou contra a indústria pornô, segundo o presidente da Pink, Allison Vivas.
“Naquela ocasião, as pessoas estavam dispostas a pagar muito dinheiro por pornografia, mas agora parece que a maioria dos usuários pensa que o conteúdo adulto é grátis”, disse Vivas. “É uma grande mudança em poucos anos”, acrescentou.
Nas últimas semanas, os produtores de pornografia começaram a apresentar processos contra pessoas que compartilham material adulto em sites de BitTorrent, que usam redes P2P para partilhar conteúdo digital.
A Larry Flynt Publications processou 635 indivíduos em uma corte do Texas (sudoeste) em 20 de setembro, no primeiro processo da companhia contra usuários de sites de BitTorrent, e ameaçou com novos processos.