Influência do El Niño forte e como ficará o clima em Janeiro

Foto: Arquivo

Janeiro, caracterizado pelo auge do verão climático, traz consigo altas temperaturas e chuvas convectivas no Centro-Sul do Brasil.

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No Sul, historicamente, o mês não é tão chuvoso, exceto nas áreas do Leste de Santa Catarina, Paraná e no extremo Nordeste gaúcho, influenciadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul, originada na Amazônia.

Porto Alegre e São Paulo são palcos de temperaturas elevadas nesse período. Na capital gaúcha, as médias históricas variam entre 20,7ºC e 31,0ºC, as mais elevadas do ano. Em São Paulo, a temperatura mínima média é de 19,4ºC, enquanto a máxima chega a 28,6ºC, indicando um mês quente e abafado.

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Além das altas temperaturas, a precipitação média de janeiro em Porto Alegre é de 120,7 mm, classificando-o como o quinto mês mais chuvoso. Em Florianópolis, a média é de 241,3 mm; Curitiba, 226,3 mm; São Paulo, 292,1 mm; e Belo Horizonte registra 330,9 mm, refletindo a estação chuvosa do Sudeste do Brasil.

O fenômeno El Niño, em seu pico no Oceano Pacífico Equatorial, influencia o clima em janeiro, embora deva enfraquecer ao longo do mês. A região Niño 3.4 apresenta anomalias de temperatura de até 2,0ºC, indicando um El Niño forte. No entanto, espera-se um declínio gradual ao longo do período.

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Em relação à chuva, a previsão é de irregularidade nos volumes em diferentes áreas do Sul do Brasil. Algumas regiões do Oeste gaúcho e Leste catarinense devem receber volumes acima da média, enquanto outras enfrentarão escassez, acarretando preocupações na agricultura.

A MetSul Meteorologia aponta chuvas abaixo da média em áreas do Centro-Oeste e São Paulo, enquanto Minas Gerais, Norte do Rio de Janeiro e Espírito Santo podem receber volumes expressivos, aliviando a estiagem.

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O Nordeste também espera chuvas, especialmente na Bahia.

As temperaturas devem permanecer acima da média em grande parte do Sul, Centro-Oeste e Sudeste.

Embora o Rio Grande do Sul escape das altas temperaturas extremas, espera-se um aumento gradual do calor a partir da segunda semana do mês, acompanhado de temporais de verão.

Espera-se um padrão de chuvas isoladas e volumes variáveis, com uma significativa variabilidade de precipitação de uma área para outra, um comportamento comum durante o verão.

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No entanto, a tendência é de que áreas do Oeste gaúcho e Leste catarinense apresentem maior probabilidade de chuvas acima da média.

Embora janeiro seja historicamente um mês marcado por eventos de chuva localizados e temperaturas elevadas, a expectativa é de que não se repita um cenário tão extremo quanto o calor histórico de 2022, onde o Rio Grande do Sul registrou 15 dias consecutivos com temperaturas acima de 40ºC, favorecido pela forte estiagem.

A MetSul projeta um início de janeiro mais ameno no Rio Grande do Sul, mas com a expectativa de aumento do calor e maiores riscos de temporais no decorrer do mês, trazendo consigo episódios típicos de verão, incluindo granizo, vendavais e, em situações extremas, tornados.

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