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INSS já acompanha em tempo real o que acontece nas agências de todo o país

As 1.139 agências da Previdência Social de todo o país já estão contando com monitoramento online, das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, visando ao cumprimento de metas trimestrais de desempenho no atendimento ao público. Tudo que acontece nas agências é acompanhado em tempo real na Sala de Monitoramento do Atendimento, instalada em Brasília. O sistema permite, inclusive, a comunicação entre as unidades, segundo destacou o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.

A vantagem do monitoramento, segundo o ministro, é a possibilidade de correção de falhas e de redirecionamento do trabalho sem perda de tempo. É possível saber, por exemplo, a quantidade de pessoas nas agências, o tempo médio de espera, a duração do atendimento no guichê, o horário de funcionamento da unidade, circuitos e sistemas que caem, entre outras aplicações.

O aparato foi desenvolvido por funcionários do próprio Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e poderia ter custado em torno de R$ 10 milhões se tivesse sido encomendado a empresas privadas. O presidente do INSS, Valdir Simão, afirmou durante apresentação do serviço nesta quinta-feira (16/9) que “o grande desafio do INSS é saber a demanda do público”. Ele explicou que muita gente ainda procura as agências com problemas que poderiam ser resolvidos pela internet ou pelo telefone.

Segundo Simão, há mais de um ano os servidores do instituto estão recebendo uma gratificação por desempenho de 60% da remuneração integral. O ideal, para ele, é que a remuneração de carreira represente a maior parte do salário. “Vamos caminhar para isto”.

Para o ministro Carlos Eduardo Gabas, o tempo médio de atendimento nas agências atualmente é de 35 minutos e a meta é chegar a 29 minutos em dezembro deste ano. O prazo médio para concessão de aposentadorias é hoje de 25 dias para quem tem todos os dados inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis). A a meta é reduzir para 13 dias. Gabas disse que o sistema de monitoramento hoje apresentado “poderia ser aproveitado na área da saúde”, e que já está despertando o interesse “de muitos setores do governo e até de outros países”.

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