Vida & Saúde

Instituto Nacional do Câncer diz que obesidade aumenta em 19% casos da doença no país

No Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma publicação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, revela que 19% dos casos da doença no país poderiam ser evitados com a redução da obesidade.

De acordo com o estudo, a alimentação saudável combinada com exercícios físicos podem reduzir em 63% os tumores de boca, faringe e laringe. Nos casos de câncer de esôfago, 60% podem ser evitados. Para o câncer de mama, a redução da obesidade pode reduzir em 30% a incidência da doença.

As recomendações do estudo para diminuir a incidência do câncer no Brasil indicam evitar alimentos processados, ricos em sal e gordura e também bebidas açucaradas. Outra proposta é incentivar os hábitos alimentares saudáveis desde a infância, evitando esses tipos de alimentos e bebidas nas cantinas e refeitórios das escolas. O consumo de água potável, a conservação adequada de produtos alimentícios e a higiene também estão na lista.

Dados das Nações Unidas (ONU) revelam que 70% das mortes ocorrem nos países em desenvolvimento. A doença mata três vezes mais nos países pobres em comparação aos ricos – são 655 pessoas por hora nas nações pobres, segundo informações da rádio das Nações Unidas. Alguns países sequer têm aparelhos para diagnóstico da doença.

Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) contabiliza que 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer a cada ano. De cada cinco casos registrados, dois poderiam ter sido evitados. A doença mata mais que a aids, a malária e a tuberculose juntas. A previsão da OMS é que as mortes aumentem 45% até 2030, passando dos atuais 7,9 milhões para 11,5 milhões.

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