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Vida & Saúde

Jornada Municipal sobre a violência em Osório

Com o intuito de mobilizar a comunidade para fazer o enfrentamento à violência, ocorreu em Osório, nas dependências da Câmara de Vereadores, um encontro com os profissionais da saúde, assistência social, conselheiros tutelares e comunidade em geral.

A atividade denominou-se de 1ª Jornada Municipal sobre a violência contra a criança e o adolescente.

A secretária substituta da Secretaria de Saúde e Assistência Social, a psicóloga Denize Amaral abriu os trabalhos do encontro. Disse que a questão da violência é um problema mundial e a comunidade tem o papel de fazer o enfrentamento, denunciar os casos em que ela ocorre.

O objetivo da 1ª Jornada Municipal sobre violência contra a criança e o adolescente tem o intuito de mobilizar todas as pessoas. Os profissionais de educação e saúde devem saber detectar esses casos. Os professores da rede estadual e municipal possuem um papel fundamental nesta mobilização, pois devem estar atentos às crianças que apresentem  indícios de serem vítimas de maus tratos.

A psicóloga também salientou que muitas mulheres e crianças e idosos, vítimas da violência, procuram os postos de saúde para atendimentos. “Muitas mulheres, crianças, idosos chegam até os postos de saúde vitimados por seus próprios familiares”.

O município está implantando uma rede de proteção que compreende desde assistência, atendimento e notificação. Haverá uma ficha de notificação na rede de saúde para os casos de violência.

A segunda palestrante da noite foi a  mestranda Cátula Pelissoli que falou especificamente sobre a violência sexual contra meninas. Apresentou estatísticas, conceitos sobre o abuso sexual, danos  e conseqüências. Falou da existência do disque denuncia. “O Rio Grande do Sul ocupa o quarto lugar em número de denuncias por habitantes, com 20,91 denuncias para cada 100 mil habitantes”, frisou a mestranda.

Cátula encerrou sua palestra enfatizando que as denúncias podem ser feitas junto ao Conselho Tutelar ou delegacia de polícia ou ainda utilizar o telefone, através de um número de discagem direta, o 100, específico para este fim.

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