Júri: Defesa de madrasta reforça alegação de não envolvimento no homicídio de Miguel
Durante o julgamento em Tramandaí, a defesa de Bruna Nathiele Porto da Rosa reforçou que ela agrediu e ajudou a ocultar o corpo de Miguel dos Santos Rodrigues, mas não teve envolvimento em seu homicídio, atribuindo a responsabilidade à mãe do garoto.
Os advogados de Bruna Nathiele Porto da Rosa, 26 anos, madrasta de Miguel dos Santos Rodrigues, durante toda sua fala no julgamento em Tramandaí, afirmaram com veemência que a ré agrediu Miguel e ajudou na ocultação do corpo, mas não teve participação na morte.
“A defesa vai pedir a condenação da Bruna pela tortura e pela ocultação do cadáver”, afirmou o advogado Ueslei Nata Dias Boeira, primeiro a falar, e repetindo muitas vezes a frase que “a Bruna não matou o Miguel”.
Foi falado também diversas vezes pelos três advogados, Rafael Santos Oliveira, Ueslei Nata Dias Boeira e Charline Xavier da Fonseca, a colaboração de Bruna com a investigação, como no momento em que Bruna cedeu a senha do seu telefone para os policiais.
O júri prossegue com término previsto por volta das 21h. desta sexta-feira (05).
Segundo dia
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Primeiro dia
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