Justiça condena envolvidos na fraude do Toto Bola
O indiciamento foi concluído em setembro de 2005. Segundo a investigação da Polícia Federal, a fraude se dava por meio de um programa de computador que permitia a leitura do código de barras nas bolinhas. Com isso, era possível escolher números a serem sorteados.
Além disso, a gravação antecipada do sorteio permitia que fossem vendidas as cartelas até o horário da transmissão do programa na TV. Isso possibilitava que os investigados garantissem para si o valor obtido com a venda de cartelas entre a gravação do programa e sua transmissão.
O lucro obtido com a fraude era remetido ao exterior. O advogado dos condenados avaliou com muita surpresa a decisão. Paulo Olimpio considerou as penas rigorosas e prevê ainda uma longa briga na Justiça.
— Em tese, pode-se admitir a evasão de divisas, a saída dos valores do país, mas jamais lavagem, jamais fraude, jamais estelionato. A nossa intenção é alterar substancialmente essa decisão.