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Liberação de recursos dá fôlego ao setor arrozeiro

A liberação de R$ 400 milhões para a comercialização do arroz deu um novo ânimo para o setor gaúcho. A verba, que foi anunciada nessa segunda-feira (17), era negociada desde o ano passado e dependia da votação do Orçamento da União, que ocorreu na última semana. Conforme o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer, os recursos tranqüilizam os produtores e dão garantias de um preço melhor na venda do cereal.

Somados aos R$ 400 milhões de empréstimos anunciados pelo Banco do Brasil em fevereiro, os arrozeiros terão R$ 800 milhões neste ano. De acordo com o deputado federal Luis Carlos Heinze, que negociou os recursos junto ao Ministério da Agricultura, serão realizados, a partir de abril, leilões nas modalidades de Prêmio de Escoamento da Produção (PEP), Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), Aquisição do Governo Federal (AGF) e Contrato de Opção.

A proposta apresentada pelo setor e negociada por Heinze, prevê aos produtores R$ 85 milhões para AGF (200 mil toneladas), R$ 215 milhões para Contrato de Opção (420 mil toneladas) e outros R$ 100 milhões para mecanismos de PEP (700 mil toneladas) e Pepro (100 mil toneladas). Para Fischer, a confirmação dos recursos chega em boa hora. “Estamos iniciando a colheita do arroz no Estado e a verba dará sustentação aos preços”, afirma.

O primeiro dos leilões quinzenais deverá acontecer no dia 10 de abril, com a oferta de 125 mil toneladas para PEP e Pepro. Já o preço para o exercício do contrato de opção para a saca de 50 quilos está previsto em R$ 25 para agosto, R$ 25,50 em setembro e R$ 26 em outubro. Com a confirmação, o setor arrozeiro terá o mesmo volume de recursos que no ano passado, sendo que 85% serão destinados para o arroz gaúcho e 15% para o catarinense.

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