© Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Das 16 regiões colocadas sob bandeira vermelha em mapa preliminar do distanciamento controlado no Rio Grande do Sul, divulgado nesta sexta-feira (14), sete confirmaram que irão adotar medidas próprias de combate ao coronavírus — Canoas, Capão da Canoa (Litoral), Cruz Alta, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões e Pelotas.

Além de formularem seu protocolo, os municípios precisam submetê-lo à aprovação do governo do Estado.

A partir desta semana, as associações regionais terão duas alternativas caso não concordem com a classificação preliminar.

Além dos pedidos de reconsideração, em vigor desde a sétima rodada, as regiões Covid que quiserem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificados, mas no mínimo iguais à bandeira anterior poderão elaborar planos estruturados próprios aprovados por no mínimo dois terços dos prefeitos e avalizados por uma equipe técnica.

O presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte), o prefeito de Imbé, Pierre Emerim, comunicou que a entidade não irá recorrer da classificação para bandeira vermelha.

Mas, a Amlinorte prepara, com auxílio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), uma proposta de cogestão com o governo do Estado nos próximos dias.

Ambas as alternativas foram resultado do diálogo do governo do Estado com os municípios, que passam a ter cogestão do Distanciamento Controlado.

“Estamos buscando ajustar o modelo a um novo momento, para melhor conciliar com a atividade econômica garantindo a proteção à saúde das pessoas”, explicou o governador Eduardo Leite na segunda-feira (10/8).

A adoção de protocolos alternativos não mudará as cores do mapa definitivo, que será divulgado após análise dos recursos pelo Gabinete de Crise, na tarde de segunda-feira (17/8).

A vigência das bandeiras da 15ª rodada começa à 0h de terça-feira (18/8) e se encerra às 23h59 de segunda-feira (24/8).

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