Mais de 370 mil crianças já foram vacinadas contra a pólio no RS

RS está em 62% na cobertura contra a pólio, atrás apenas de Santa Catarina (64%) e Paraná (63%), enquanto a média nacional está em 49% - Foto: Camila Domingues/Arquivo/Palácio Piratini
RS está em 62% na cobertura contra a pólio, atrás apenas de Santa Catarina (64%) e Paraná (63%), enquanto a média nacional está em 49% - Foto: Camila Domingues/Arquivo/Palácio Piratini
RS está em 62% na cobertura contra a pólio, atrás apenas de Santa Catarina (64%) e Paraná (63%), enquanto a média nacional está em 49% – Foto: Camila Domingues/Arquivo/Palácio Piratini

O Rio Grande do Sul registrou, até esta segunda-feira (24), mais de 370 mil crianças vacinadas contra a poliomielite. Isso representa cerca de 62% de cobertura do público-alvo, que são todas as crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos. Apesar de ser a terceira maior cobertura no país, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) estima que o alcance seja superior, já que muitos municípios ainda não totalizaram as doses aplicadas junto ao Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações. A campanha foi iniciada no último 15 e segue até a próxima segunda-feira (31).

Junto à vacinação contra a pólio, também acontece a campanha de multivacinação, que pretende colocar as demais vacinas previstas no calendário básico em dia e que já distribuiu outras 138 mil doses contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.

Até o momento, a cobertura do Rio Grande do Sul contra a poliomielite está atrás somente de Santa Catarina (64%) e Paraná (63%), enquanto a média nacional está em 49%. As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha. As crianças que estão iniciando o esquema vacinal devem ser imunizadas com vacina injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida. Já aos seis meses, a criança deve receber uma dose da vacina oral e outra de reforço aos 15 meses.

O Brasil está livre da pólio – ou paralisia infantil – há 26 anos. Mesmo assim, as campanhas de vacinação são importantes para evitar a reintrodução do vírus no país, já que ele ainda circula em parte da África e Ásia.

A recomendação da Secretaria da Saúde é que os pais ou responsáveis não esqueçam de levar junto a caderneta de vacinação para que seja avaliada a situação vacinal das crianças.

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