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Mais de um milhão de pessoas sobem da classe média para a alta

O Sul é a segunda região do país em número de pessoas que subiram da classe média para a alta entre 2005 e 2008, aponta pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feita com base nos dados da Pnad/Ibge e divulgada nesta quinta-feira. Na região, cerca de 1,1 milhão de pessoas chegaram ao estrato social mais alto nesse período. O número representa 18,1% do total de pessoas que fizeram o mesmo movimento de ascensão social no país.

Quando se trata da subida da classe baixa para a média, a região é a terceira em número de indivíduos que mudaram de classe, com 1,5 milhão de pessoas,11,1% do total de indivíduos que fizeram o mesmo movimento em todo país. As regiões Sudeste e Nordeste responderam por quase 71% do movimento nacional da mudança na estrutura social na base da pirâmide brasileira.

No país, 18,6 milhões de pessoas ascenderam socialmente em três anos: 7 milhões de indivíduos ingressaram no segundo estrato de renda e 11,5 milhões de pessoas transitaram para o estrato superior de renda.

Para fazer a pesquisa, o Ipea dividiu arbitrariamente o conjunto da população brasileira no ano base de 2001 em três partes equivalentes. O instituto caracterizou como integrantes da classe mais baixa indivíduos com rendimento de até R$ 188 mensais no ano de 2008. Na classe intermediária, o intervalo de rendimento individual varia entre R$ 188 a R$ 465 mensais. O estrato superior da renda concentra os rendimentos individuais acima de R$ 465 mensais.

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