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Mais um médico é acusado por atentados frustrados

O médico Sabeel Ahmed, de 26 anos, foi hoje formalmente acusado por sua relação com os atentados frustrados de Londres e Glasgow, na Escócia no fim de junho, informou a Scotland Yard.

Ahmed, de origem indiana, foi acusado de possuir informações que poderiam ter evitado um ato de terrorismo e, por causa disso, terá que comparecer segunda-feira a um tribunal de Westminster, no centro de Londres.

Este é o terceiro médico acusado de ter relação com os ataques. No dia 6 de julho, o iraquiano Bilal Abdulla, foi acusado de planejar explosões, e hoje, a Polícia australiana enquadrará o indiano Muhamed Haneef no crime de apoio a uma organização terrorista.

Ahmed foi detido em Liverpool (norte da Inglaterra) em 30 de junho.

Dos outros cinco detidos, a única mulher, Marwah Asha, de 27 anos, foi libertada sem acusações. Três homens, entre eles o marido de Marwah, o médico Mohammed Asha, de 26 anos, ainda estão sendo interrogados na penitenciária de segurança máxima de Paddington Green, em Londres.

O último suspeito, identificado pela imprensa britânica como Kafeel Ahmed e que poderia ser irmão do homem acusado hoje, está internado, sob custódia policial, em um hospital escocês por causa das graves queimaduras que sofreu ao cometer o atentado frustrado de Glasgow.

No dia 29 de junho, dois carros-bomba foram desativados em pleno centro de Londres, enquanto no dia seguinte dois homens jogaram um veículo carregado com bujões de gás – componente encontrado também nos veículos achados na capital britânica – contra o principal terminal do aeroporto de Glasgow.

A polícia vincula o atentado em Glasgow aos ataques frustrados com os dois carros-bomba encontrados em Londres, que, se tivessem explodido, poderiam ter matado ou ferido muitas pessoas, afirmou a Scotland Yard.

O fato de os sete homens detidos serem médicos ou estudantes de Medicina e de a única mulher detida ter trabalhado como técnica de laboratório em um hospital do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) levou a imprensa a ser referir ao caso como o “complô dos médicos”.

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