Mas afinal, qual o plano do governo? – Erner Machado

A Campanha política de 2022, não foi um discussão programática de uma futura administração para o Brasil, como se esperava.

Mas foi, sim, uma discussão entre personalidades e condutas dos, candidatos a presidente, na qual cada um, de seu lado e a sua maneira ,procurou demonstrar que, pelos defeitos que possuía o seu oponente não poderia ser Presidente do Brasil.

       No segundo turno, então, como ficaram reduzidos a, somente, dois oponentes a guerra de destruição individual de reputação ficou, ainda, mais evidente e proporcionou um espetáculo vergonhosos para a Nação que tinha que escolher, entre os dois, o futuro Presidente do Brasil.

       Este fato levou os candidatos do primeiro turno a não se preocuparem em apresentar objetivamente um PROGRAMA DE GOVERNO, já que esta não era uma questão vital para passar no exame e chegar ao próximo desafio

No segundo turno bastava, somente, atacar de maneira sistemática e constante o seu oponente, mostrando os seus defeitos, os seus erros as suas fraquezas e os seus atos desonestos praticados quando, ambos, a seu tempo, exerceram o cargo de Presidente.

E dentro deste quadro político vergonhoso e dantesco, para a nação brasileira, elegemos um deles presidente da República e passados já quase 90 dias de sua posse não apresentou, ainda, um Plano de Governo.

Não temos um plano que contemple, com conhecimento técnico e sério a economia brasileira,

Não temos um plano que contemple a segurança pública e que garanta o direito do cidadão comum, de ir e vir, para onde queira sem ser assaltado quando dirige-se ao seu destino e, se resistir, ser morto por balas de armas ilícitas , portadas, pela delinquência que encontra-se instalada,desde o menor município até a capital mais populosa do país.

Não temos um plano de educação que seja de tal forma forte que não permita que nas periferias pobres de qualquer cidade do Brasil, continuem a existir milhares de crianças que, por deficiência de meios,- ausência de unidade escolar- possam frequentar o ensino básico e com isto poder escrever seu nome num contrato de trabalho, duramente conseguido, ou em uma Nota de Culpa expedida pela autoridade policial, diante de um delito praticado.

Não tem um plano educacional de, tal forma técnico, cientifico e filosófico, que implantando em nossas Universidades, forme profissionais, altamente capacitados para os exercício de suas profissões ao invés de analfabetos funcionais, alienados da realidade como são, hoje, com raras e honrosas, exceções os que no dia da formatura recebem diplomas, que não servem para nada.

Não temos um plano de governo voltado para economia das áreas do comercio, da indústria ou do agro negócio que permita e que torne possível ao Brasil, continuar crescendo e se tornar, em futuro breve, uma das maiores potencias econômicas do mundo pois, para isto, não nos faltam destinação, obstinação e potencial de vontade e de efetivo trabalho.

Não temos um plano de governo que voltado para geração de empregos de forma a permitir que o nível histórico de 8,45% que marcou o encerramento de 2022, permaneça decrescendo e , a cada ano , seja menor.

Não temos um plano de governo que proporcione incentivos a abertura de novas empreendimentos nacionais e que atraia investidores, nativos e internacionais para aqui se estabelecerem e com seu capital gerem empregos abundantes e impulsionem, fortemente, a economia nacional.

Não temos um Plano Político uma filosofia de comportamento que, dentro da ética, da moralidade, dos princípios elevados promova a valorização e o respeito aos cargos políticos ocupados hoje,- por uma classe política de segunda categoria – e que dentro destes mesmos princípios de respeito à moralidade pública forme Estadistas que nos fazem falta no presente e nos farão falta, ainda maior, em nosso futuro, como povo e como Nação.

Mas, afinal, me perguntarão com justiça os meus sete ou oito leitores: O que temos então no Brasil, deste ano da graça de 2023 que se estenderá até ao final do ano de 2026?

Sem qualquer dúvida ou possibilidade de erro eu afirmo, mesmo correndo riscos, iguais aos que correm os que ousam falar ou se colocar contra o estabelecido no momento presente de nossa Pátria: Temos um presidente que não tem projetos e temos 37 ministérios que não servem para nada , cujos titulares não sabem porque o são e, estão ali, para receberem os benefícios financeiros e pessoais com os quais, são destinatário pelos cargos que ocupam e que continuarão ocupando…

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