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Missão de peritos estrangeiros passa 24 horas no Irã

A partir de hoje (16), uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (Aeia), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), faz a primeira visita do ano ao Irã para verificar o programa nuclear. Parte da comunidade internacional suspeita que há produção de armas nucleares no Irã. Mas as autoridades negam e dizem que o programa tem fins pacíficos.

O chefe da missão da Aiea,  Herman Nackaerts, disse que há um “espírito construtivo” por parte dos peritos que querem iniciar um processo de inspeções, que esclareça as dúvidas sobre o programa nuclear. Anteriormente, os peritos estrangeiros não obtiveram autorização para examinar as centrais nucleares do Irã.

A visita é de apenas 24 horas. É a quinta missão feita por peritos da agência. “Se nos derem autorização, saudamos a oportunidade e estamos preparados para ir aos locais”, disse Nackaerts. Em decorrência das suspeitas que cercam o programa nuclear iraniano, o país sofre uma série de sanções econômicas, comerciais, financeiras e até militares por parte da comunidade internacional.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, Ramin Mehmanparast, disse ontem (15) que o governo está disposto a esclarecer as dúvidas sobre o seu programa nuclear. Mas apela para o reconhecimento do direito do país de manter atividades nucleares pacíficas.

Para integrantes da Aiea, há suspeitas de que o governo do Irã promova na região de Parchin testes  explosivos que podem ser relacionados a atividades nucleares militares. Paralelamente, no fim do mês, autoridades do Irã, da China, dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido, da Rússia e Alemanha retomarão as negociações em busca de um acordo sobre o programa iraniano.

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