Mistério envolve morte de idosa veranista por rojão
Tiveram início ontem os depoimentos de moradores próximos da residência da porto-alegrense Yara Theresinha Ramos, 77 anos, morta depois de ter seu rosto atingido por um rojão durante a virada do ano na praia de Santa Teresinha. A informação é do delegado responsável pelo caso, Jorge Melgar. “Hoje (ontem) também foi feito o levantamento de todas as possibilidades’’, diz o delegado que esteve no local do acidente. “Pelo o que vimos, acho muito difícil definir exatamente de onde saíram os fogos, mas estamos trabalhando para isso’’, relata.
Informações de testemunhas teriam revelado a suspeita em relação a um terreno baldio, próximo à residência de Yara. Na ocasião foram encontradas dezenas de baterias, supostamente queimadas por um morador do Vale do Sinos. Já o delegado contesta as informações. “Acho que nesse primeiro momento é pouco provável que os fogos tenham saído de lá, pela distância da casa da vítima. Mas de qualquer forma estamos investigando’’, explica.
Ele diz ainda que a única certeza é que a vítima foi atingida por um artefato de fogos de artifícios e que o restante ainda é um mistério.
A vítima foi enterrada nessa quarta-feira, às 8h30, no cemitério São Miguel e Almas, de Porto Alegre.