Momento exige diálogo, diz papa Francisco sobre manifestações
Ele ressaltou, em espanhol, que é fundamental nesse diálogo a contribuição das grandes tradições religiosas. “A coexistência pacífica entre as diferentes religiões se beneficia da laicidade do Estado, que sem assumir como própria nenhuma posição confessional, respeita e valoriza a presença da dimensão religiosa na sociedade, favorecendo suas expressões mais concretas.”
Ao reforçar a defesa do diálogo, o papa Francisco destacou a cultura da humanidade social. “O outro sempre tem algo a me dar, quando sabemos nos aproximar dele, com a atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Essa atitude eu a definiria como humildade social, que é a que favorece o diálogo. Ou apostamos na cultura do diálogo ou todos perdemos.”
Após o discurso, aplaudido de pé pelos mais de 2 mil convidados, o papa Francisco recebeu cumprimentos e presentes de líderes comunitários e representantes dos vários segmentos da sociedade. A cerimônia terminou com a execução da música tema e do hino da JMJ e com o hino oficial da Cidade do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa.
De lá, Francisco seguiu em carro fechado para o Centro de Estudos do Sumaré, onde almoça com cardeais do Brasil, a presidência da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e sua comitiva.