Montadoras aumentam preços de automóveis no início de 2008
Comprar um carro zero nacional está mais caro em 2008. Montadoras como Ford, Volks e Honda anunciaram a nova tabela de preços logo no início deste ano. Apenas a Fiat informou que continua praticando os mesmos preços do final de 2007.
Na Honda, que havia feito seu último aumento em janeiro de 2007, os preços foram elevados em 1,6%, enquanto na Volks os aumentos variam entre 0,80% e 1,70%. Já na Ford, os preços ficaram 1% mais caros.
Preços
Na Honda, o New Civic LXS MT Flex, que até o ano passado custava R$ 64.430, agora é vendido a R$ 65.460, enquanto o Honda Fit LX MT Flex subiu de R$ 46.575 para R$ 47.320.
Já na Volks, o Gol City 1.0 total flex subiu 1,18% passando de R$ 26.220 para R$ 26.530. A linha Fox teve aumento entre 0,80% e 1%. O City 1.0 total flex passou de R$ 30.080 para R$ 30.320. O Plus 1.6 subiu de R$ 35.610 para R$ 35.970, enquanto o CrossFox foi de R$ 45.050 para 45.440 e a Space Fox Plus, de R$ 47.100 para R$ 47.480. O maior aumento (1,70%) foi verificado no Golf GTI 1.8 Turbo 20V, que passou de R$ 105.740 para R$ 107.540.
Na Ford, o Novo Fiesta Hatch 1.0L Flex, que era vendido por R$ 30.640 no ano passado, agora é vendido por R$ 30.945. A Ecosport 1.6 XL Flex Fuel está custando R$ 46.530, frente aos R$ 46.070 de 2007. A Courier 1.6L passou de R$ 30.560 para R$ 30.865.
Na Fiat, os preços não foram alterados e o Mille Fire 1.0 Flex 2P continua custando R$ 22.900 e o Novo Palio Fire 1.0 Flex 2P sai por R$ 25.830. Já o Punto – modelo mais novo da montadora – sai por R$ 38.540, na sua versão mais simples (1.4 Flex 4P), e por R$ 53.150, na sua versão Sporting 1.8 Flex 4P.
Vendas
De acordo com dados da Fenabrave, o ano de 2007 foi o melhor de todos os tempos. O volume de vendas no varejo de automóveis comerciais leves contabilizou 2,342 milhões de unidades, contra 1,832 milhão de unidades no acumulado de 2006, registrando aumento de 27,80%.
E de acordo com a previsão da entidade, a situação deve continuar boa em 2008. A Fenabrave espera aumento geral de 21,3% para todos os segmentos. Apenas para automóveis e comerciais leves, a projeção é de crescimento de 20%. Para motos, espera-se um aumento de 23,41% nos emplacamentos e de 18,5% e 11,46% para caminhões e ônibus respectivamente.
Na avaliação do presidente da instituição, Sérgio Reze, um aumento menor nas vendas em 2008 é saudável e desejável. “Tivemos uma explosão de vendas em 2007, muito estimulada pela maior oferta de crédito e ampliação dos prazos. Isso já fez com que uma parcela maior da população adquirisse veículos. Agora, a tendência é termos uma acomodação do mercado, mas ainda com um crescimento bastante expressivo. Isso é muito bom e facilita o planejamento da produção por parte da indústria, o que reduz os riscos de desabastecimento”.