Mulher de Bruno afirma ter visto Eliza viva em 10 de junho
Essa informação pode mudar o rumo das investigações. Antes, a polícia acreditava que Eliza havia sido morta no dia 9. A data foi citada nos depoimento do primo do atleta, Sérgio Rosa Sales, e de um adolescente que foi detido no Rio de Janeiro.
Dayanne está presa no Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, em Belo Horizonte. Segundo a polícia, ela é suspeita de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Ela nega. Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno e não faz contato com a família e amigos desde o início de junho. Para a polícia, ela está morta.
Segundo o promotor, Dayanne contou que viu Eliza em 9 de junho e, pela última vez, no dia 10. No mesmo interrogatório, a mulher de Bruno disse que não teria percebido a cabeça da jovem machucada.
Dayanne afirmou ainda que Bruno pediu para que ela ficasse com o filho de Eliza, um bebê de cinco meses. De acordo com a suspeita, o goleiro disse que tinha que viajar e que a mãe da criança havia saído para fazer compras para uma viagem. Dayanne declarou que sabia que o bebê era de Eliza.
A mulher do goleiro disse que passou a cuidar do menino em 10 de junho. No primeiro depoimento que prestou, no fim de junho, ela havia informado, de acordo com o promotor Fantini, que teve o primeiro contato com a criança por volta de 20 de junho. Ela apresentou novo relato à polícia na sexta-feira (16).
'Segurar a barra'
O promotor comentou que Dayanne disse que mudou a sua versão, em relação ao primeiro depoimento, depois de ter conversado com a mãe e com o irmão. Ela teria afirmado que não tem porque “segurar a barra” de Bruno.
Sobre a mudança de advogados, a mulher do goleiro teria declarado no depoimento, segundo Fantini, que sua defesa era feita por Ércio Quaresma, mas que ela ainda não havia passado uma procuração para o advogado. No entendimento de Dayanne, ela teria achado melhor ter um defensor só para ela.
No Departamento de Investigações, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, três advogados se apresentaram como defensores de Dayanne e disseram que foram chamados pela família dela.