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Número de mortes de crianças cai 30%

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (10) um relatório informando que caiu em 30% o número de mortes de crianças com menos de 5 anos. Entretanto, pelo menos 40% das mortes registradas em todos os países ocorrem no primeiro ano de vida causadas por problemas de saúde que poderiam ser evitados. A pesquisa revela que a desnutrição e a malária são as principais causas de mortes de bebês no mundo.

Os dados indicam melhoras no quadro geral. O relatório informa que houve redução no número de mortes entre crianças, menores de 5 anos: de 12,5 milhões, em 1990, para 8,8 milhões, em 2008. Para realizar a pesquisa, foram analisados 193 países. O percentual de crianças abaixo do peso também diminuiu, caindo de 25%, em 1990, para 16%, em 2010. Os dados são das Nações Unidas.

Segundo o documento, aumentou o percentual da população mundial com acesso a água potável, subindo de 77%, na década de 1990, para 87%, em 2010. Outro avanço diz respeito às contaminações pelo vírus HIV/Aids. Pelos dados, houve redução de 16% nos casos de contaminação, no período de 2001 a 2008.

O relatório destaca ainda as ações de 38 governos de países que estimulam programas para a redução de contaminações pelo mosquito que transmite a malária. Apenas em 2008, a doença matou 863 mil crianças com menos de 5 anos no mundo. Houve também queda no número de casos de tuberculose no mundo de 1,7 milhão, em 2001, para 1,4 milhão, em 2008.

De acordo com a OMS, o apoio para a redução dos casos de contaminação via mosquito da malária reúnem ações simples, como redes com mosquiteiras e inseticidas, além da garantia de programas de alimentação para evitar a desnutrição.

O relatório informa que 40% das mortes de crianças ocorrem ainda no primeiro ano de vida. A orientação é para que as famílias redobrem os cuidados e a atenção neste período da vida dos bebês. As principais causas que levam às mortes das crianças, nesta fase, vão de desnutrição a doenças, como a malária.

“Em vários países de baixa renda houve progressos substanciais na redução da mortalidade infantil, incluindo a Libéria, Serra Leoa, Moçambique e Ruanda”, disse o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Informática da OMS, Ties Boerma. “Porém, poucos países em desenvolvimento estão a caminho de atingir a meta para a redução de mortalidade materna.”

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