Oficinas Pedagógicas ajudam alunos com dificuldades de aprendizagem em Imbé
Com a intenção de atender todos os alunos com dificuldades de aprendizagem, foi elaborado no ano de 1997 o projeto das Oficinas Pedagógicas no Município de Imbé.
O trabalho pioneiro no Litoral Norte sofreu algumas alterações ao longo destes anos, porém o objetivo maior permanece norteando todo o trabalho deste setor.
As oficinas servem como apoio ao trabalho docente, recuperando objetivos não atingidos pelo aluno. O trabalho exclusivo com jogos, brinquedos e materiais concretos promove a melhoria no processo de ensino e aprendizagem, considerando o indivíduo dentro de suas múltiplas inteligências.
Após 12 anos de criação da primeira Oficina Pedagógica, iniciada nas dependências da Escola Tiradentes, o prefeito Darcy Dias criou o Departamento de Ensino Complementar (DEC) que passou a contar com seis Oficinas, uma em cada escola do município, com um acervo de mais de mil jogos em cada uma, que foram confeccionados pelas professoras do Departamento.
As oficinas também dispõem de mobiliário adequado como mesas redondas, armários, espelhos, prateleiras, tapetes, almofadas e os jogos. Todo o material é catalogado por inteligências: Lingüística, Lógico-Matemática, Espacial, Cinestésico-Corporal, Pictórica, Naturalista ou Pessoais, registrado em livro próprio, numerado e disposto em prateleiras separadamente.
– O projeto nasceu de um sonho e hoje é uma realidade significativa dentro da nossa comunidade escolar. Contemplando diferenças, estimulando habilidades básicas, reintegrando o educando ao seu grupo escolar, sanando suas dificuldades de aprendizagem – declara o prefeito Darcy.
Como funciona
O atendimento das oficinas é feito para as séries iniciais com grupos formados por série, com no máximo seis componentes, sendo encaminhadas à Oficina pela professora de classe através da ficha própria onde consta, além dos dados pessoais do aluno, suas principais dificuldades.
A Oficina é feita em turno inverso ao das aulas normais do aluno, com duração de 90 minutos cada uma, totalizando oito encontros mensais em atividades de estimulação da motricidade ampla e fina, oralidade, construção do número e conhecimentos gerais.
Hoje o DEC é coordenado pela diretora e psicopedagoga Sueli de Oliveira Machado e por uma professora responsável em cada escola, todas com ensino superior e com pós-graduação em Psicopedagogia.