No final da tarde dessa quarta feira (29/06), uma equipe da Seção de Investigação da Delegacia de Polícia Civil de Mostardas conjuntamente com uma equipe de analistas do Instituto Chico Mendes, cumpriu um Mandado de Busca e Apreensão expedido pela Justiça de Mostardas, na casa de uma pessoa sobre quem recaiam denúncias que davam conta de que ele recarregava cartuchos e possuía várias armas ilegais.
Após diligentes buscas os agentes encontraram 10 armas longas, sendo a maior parte composta de espingardas de caça, tendo sido apreendido ainda um fuzil full chock, com adaptações artesanais cuja potencialidade lesiva será oportunamente atestada pela competente perícia técnica.
Além destas armas, foi localizado um revolver calibre 38″ com o tambor explodido, provavelmente por experimentos realizados com cargas excessivas na munição artesanal.
Mesma situação foi observada em uma espingarda importada, que apresentou o cano partido supostamente por cargas mal feitas, posto que o detido não mencionou possuir capacitação técnica para operar estações de recarga de munição. Tais recargas clandestinas representam um perigo ainda maior para quem os utiliza e para a comunidade em geral, salientou o Delegado da DP de Mostardas, Mário Mombach.
Apenas duas armas possuem registro atualizado, sendo que as restantes encontravam-se em desacordo coma legislação vigente.
As buscas revelaram ainda uma caixa metálica medindo aproximadamente 1,80m x 1,00 m, enterrada nos arredores da moradia do flagrado, e que continha embalagens menores de farto material para recarga de munição, com insumos como projetis, buchas e espoletas, além de uma máquina para recarga de cartuchos. Já em um galpão aos fundos da residência havia outra máquina de recarga e muitas ferramentas para a atividade com munições, além de milhares de estojos e cartuchos.
Foi apreendido também um colete com inscrição “fiscalização – Imbrapa”, que o elemento detido aparentemente usava para intimidar outras pessoas e cuja procedência está sendo investigada.
As buscas ainda resultaram no encontro de restos de animais da fauna local que são protegidos, o que representa crime ambiental, segundo afirmaram os analistas ambientais que participaram da operação.
