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Operação da PF investiga desvio de dinheiro na Ulbra

A Polícia Federal, com o auxílio da Receita Federal, deflagrou na manhã dessa quarta-feira (09), a operação Kollektor, por meio da qual foi investigado esquema de desvio de dinheiro da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) mediante a utilização de empresas fantasmas, ou inexistentes, criadas com a finalidade exclusiva de saquear a Instituição, conduta que também implicou fraude ao processo de execução fiscal em trâmite na Vara Federal Cível de Canoas/RS.

Tais empresas, geralmente do segmento “consultoria”, receberam valores por serviços que não foram efetivamente prestados à ULBRA. Levantamentos efetuados até o momento apontam valores superiores a R$ 63 milhões desviados da Universidade. O dinheiro era distribuído entre os integrantes do grupo criminoso.

Foram detectados nas investigações saques de altíssimos valores, sendo que em uma única oportunidade foi sacada, em espécie, a importância de R$ 2,2 milhões, retirados na agência do Banco do Brasil existente dentro da própria ULBRA. Conforme já divulgado pela imprensa, um “adiantamento” inexplicável de cerca de R$ 8 milhões, efetuado pela administração anterior do Município de Canoas/RS à Universidade, teve a maior parte deste valor sacado em espécie por um dos investigados, no caixa do Banco do Brasil (Ag. ULBRA).

Além dos crimes referentes aos desvios de dinheiro da ULBRA, a operação investigou lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores, peculato, desvios de verbas do Programa de Financiamento Universitário do Governo Federal (PROUNI), crimes tributários e previdenciários, formação de quadrilha, entre outros.

A operação Kollektor (colecionador, em alemão) mobilizou 127 policiais federais e 23 servidores da Receita Federal do Brasil, no cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Canoas, Ivoti, Gramado, e nos Balneários de Tramandaí e Imbé.

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