Patrono da 7.ª Feira do Livro de Capão da Canoa
O convite feito pela Comissão Organizadora da 7.ª Feira do Livro, em fevereiro, para que eu fosse o patrono desta edição da feira me deixou extremamente lisonjeado e honrado. Não apenas pelo reconhecimento do meu trabalho pessoal, não mais do que singelo, mas pelo reconhecimento de uma ideia surgida com um objetivo claro e que atendia plenamente aos interesses mais nobres e pela qual tenho lutado nos últimos anos: a divulgação da literatura litorânea como um todo e, é claro, da importância do livro na educação e na produção do conhecimento.
Desde 2007 nós temos trabalhado com afinco com esse objetivo. E quando digo “nós” não estou usando nenhum eufemismo egocêntrico. A divulgação das atividades literárias, do livro e da nossa literatura, é realizada com esforço, trabalho e dedicação de todos aqueles que se dedicam de corpo e alma a esta causa. Quando trabalhamos pela literatura, pelo livro e pela leitura em salas de aula, em praças e eventos públicos, entre crianças e jovens, não estamos esperando retorno financeiro ou público leitor para nossas obras, estamos investindo no futuro. Bons leitores talvez se tornem bons escritores, mas antes disso se tornarão bons críticos e cidadãos atuantes, cônscios de sua responsabilidade perante a sociedade.
Assim, espero que a minha presença como patrono da feira do livro em Capão da Canoa possa estar vinculada não apenas ao lado pessoal e ao de trabalho – às pesquisas e a história que me apaixonam – , mas ao que tenho também por ideal.
Obrigado Comissão Organizadora, obrigado caponenses, obrigado Capão da Canoa.