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Pedidos do setor do arroz são encaminhados ao governo federal

Um documento contendo as reivindicações do setor do arroz do Rio Grande do Sul foi encaminhado nesta quinta-feira (21), aos técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que vieram a Porto Alegre para debater os problemas que o segmento enfrenta. O excesso de chuvas, que ocorre desde setembro no Estado, já causou perdas, até o momento, de um milhão de toneladas do grão. O encontro, coordenado pelo governo do Estado por meio do secretário da Agricultura, João Carlos Machado, aconteceu na tarde desta quinta-feira na sede da Secretaria da Agricultura (Seappa).

“O governo do Estado está plenamente empenhado em auxiliar, de todas as formas possíveis, a população atingida pelas enxurradas. Os técnicos do Ministério vieram aqui hoje para sentir nossas reais necessidades. Voltam para Brasília com a pauta de pedidos que confiamos – na próxima quarta-feira (dia 27) quando novamente estaremos lá – receber respostas de ações que venham atender à excepcionalidade do momento que estamos vivendo”, enfatizou o Secretário da Agricultura.

Na lavoura de arroz, são 60 mil hectares plantados que não terão colheita. O documento dirigido ao Mapa propõe a liberação de financiamento para os produtores por 10 anos, no valor de R$ 2,5 mil por hectare perdido, sem juros e com três anos de carência.

Durante o encontro, os técnicos do Ministério da Agricultura Sílvio Farnese e Nilton Augusto de Oliveira ouviram os relatos de representantes da Federarroz, Fetag, Sinditabaco, Farsul, Associação dos Trabalhadores Rurais, Fecoagro, além de produtores da Depressão Central, uma das mais atingidas pelas inundações. Segundo informaram, em Cachoeira do Sul estão perdidos 15 mil hectares de arroz dos 40 mil plantados por cerca de cem agricultores. Em Restinga Seca, onde já começa o êxodo rural, os prejuízos do município somam R$ 60 milhões.

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