Pinóquio
O mentiroso se diferencia do imaginativo. Este tem extensão de sua imaginação. Cria os fatos, os acontecimentos e as situações conforme a profundidade e o tamanho de suas fantasias. O mentiroso não. Mente deliberadamente e encontra justificativa para as suas mentiras. O boêmio sempre encontra explicação esfarrapada para dar à mulher, quando chega a casa altas horas da madrugada..São desculpas para justificar suas escapadas ou traições.
Outro inventa mentiras para se firmar diante dos amigos, alimentar seu ego, ou tornar-se importante perante o grupo. Este acaba se tornando um chato.
Há aquele que mente para enganar, trapacear, engendrar falcatruas contra os incautos e ingênuos, é o mentiroso que se torna um perigo para as vítimas.
Existe o que mente para ludibriar aos clientes com propagandas enganosas. Há a mídia mentirosa que escamotear a verdade conforme seus interesses para enganar a opinião pública.
Na sociedade atual, temos golpes dos mais diferentes tipos: os seqüestros, onde o golpista exige muito dinheiro para liberar o seqüestrado, o golpe do bilhete premiado, o das mensagens falsas nos celulares, os golpes pela internet e tantos outros. Estes golpes são geralmente praticados por quadrilhas criminosas.
Existe, e como existe, o mentiroso que mente para chegar ao poder e nele manter-se. Mente, enganando com promessas não cumpridas. Suas mentiras são tão contundentes que passam como verdades, criando falsas expectativas num povo desinformado, ignorante e alienado.Estes tipos destacam-se e multiplicam-se entre os políticos e nos meandros do poder.
São, na maioria das vezes, os responsáveis pela miséria, violência, prostituição e tantas mazelas da sociedade.
Mais uma eleição está se aproximando. Os políticos estão aí com as propagandas. Fazendo visitas, fazendo promessas, abordando as pessoas, distribuindo panfletos,
usando os meios de comunicação para “venderem seu peixe”.
Tomemos cuidados a quem vamos escolher para governar nossos municípios por mais quatro anos.
Não vamos votar so por amizade, por obrigação, mas vamos escolher os candidatos pelos programas dos partidos, elegendo os que merecem nossa confiança e já demonstraram competência e honestidade.