De acordo com o delegado, a droga teria sido apreendida em 25 de abril deste ano, quando foram presos três integrantes da quadrilha Bala na Cara, na Vila Mário Quintana, bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. No total, 28 integrantes desta quadrilha já foram presos pela Polícia.
Na ocasião, também foram apreendidos oito quilos de maconha e cerca de R$1,2 mil, sendo que R$800 em notas de um e dois reais. A quantia de notas pequenas chamou a atenção da Polícia, pois enquanto a pedra de crack custa, em média, R$ 5, o oxi é vendido por R$ 2 no mercado ilícito.
Segundo o delegado, a nova droga teria entrado no país pelo Norte, na fronteira com a Bolívia, onde era trocada por veículos roubados e por outras drogas. O oxi já teria sido apreendido no Acre, Bahia, São Paulo e Paraná. O delegado explica que o oxi é resultado de uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem e até ácido de bateria, o que provoca efeitos mais devastadores do que o crack. Já no primeiro mês de uso os dentes podem cair e no 3º mês, pode levar o usuário à morte.
O Denarc confirmou a origem da droga, proveniente da Bolívia, e, segundo o delegado Zucco, trata-se efetivamente de Oxi. O entorpecente está sendo analisado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Segundo ele, está foi a primeira apreensão do entorpecente, o que não significa que a droga esteja disseminada no Estado. No Litoral Norte ainda há indícios da droga.