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População de SAP aprende sobre turismo local

Com o objetivo de alavancar o movimento de turistas no Litoral Norte gaúcho na baixa temporada (outono e inverno) a partir da sensibilização da população local sobre os produtos turísticos do município, a Prefeitura de Santo Antônio da Patrulha e o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) realizam, hoje, dia 23 de maio, das 8h30min às 17h, o Seminário de Turismo de Santo Antônio da Patrulha, no Centro Clube, Rua Domiciano Nunes, s/nº. O evento é gratuito e conta com o apoio do Projeto de Turismo Litoral Norte, impulsionado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS). As inscrições podem ser feitas antecipadamente pelos telefones (51) 3662.2451 e (51) 3662.3030.

Voltado principalmente para professores e alunos das redes municipal, estadual e particular, e para empresários do setor de turismo, o seminário enfocará o desenvolvimento e a evolução do turismo, além de mostrar detalhadamente as atrações turísticas do município. A gestora do Projeto de Turismo Litoral Norte, Andreia Diel, ressalta que, para desenvolver o turismo em uma região, é preciso que a população local conheça seu município e esteja devidamente orientada sobre isso. “Se os frentistas de um posto de gasolina da cidade, por exemplo, tiverem conhecimento, poderão dar dicas e sugestões para os turistas que pararem para abastecer”, afirma Andreia.

No seminário, além das palestras, serão realizadas apresentações culturais com atrações do município. Santo Antônio da Patrulha se destaca pela sua importância do turismo rural e religioso. O coordenador do seminário e conselheiro do Comtur, Antônio Carlos Brito, destaca que, todo ano, passam pelas estradas que cortam o município cerca de 10 milhões de pessoas, por isso, é preciso aproveitar esse fluxo em prol do turismo local. Ele cita alguns atrativos, entre eles, a origem da cidade e o padroeiro. “A paróquia de Santo Antônio da Patrulha é a mais antiga do Rio Grande do Sul, além disso, temos a produção de cachaça, de rapadura e do melado, sem contar o potencial da própria natureza da região”, destaca Brito. As montanhas que cercam o município fazem parte da Mata Atlântica, o banhado do Rio Gravataí é considerado uma importante reserva ecológica com diversificada flora e fauna, o Rio do Vale dos Sinos possui água preservada no município, além da Lagoa dos Barros, a maior lagoa fechada do Estado, com 10 mil hectares.

O seminário terá vários painéis: “Turismo – Fator de Desenvolvimento”, com a secretária de Turismo de Porto Alegre, Ângela Baldino; “A Cultura em Santo Antônio”, com Fernando Rocha Lauck, diretor do Departamento Municipal de Cultura; “Evolução do Turismo nos Últimos 10 anos em Santo Antônio da Patrulha”, com os assuntos Moenda, com Carmem Monteiro; “Pousada de Todos os Santos”, com Nilton Urbim; “Parque da Guarda”, com Carlo Luiz Tebaldi; “Fábricas de Rapadura”, com Vilmar Melo; “Cachaças”, com Antonio Carlos Brito; “Caminhos da Patrulha”, com Fernando Garcia, presidente da Associação Amigos dos Caminhos de Santiago de Compostela; e “Artesanato”, com a União Municipal dos Artistas e Artesãos (Umaa) e Associação Patrulhense de Artesãos (Apar); “Motivação no Turismo”, com a turismóloga Rosalva Rocha; e “Potencialidades Turísticas de Santo Antônio”, com o turismólogo Carlos Augusto Alves, presidente da ABBTur-RS.

Um dos carros-chefes da região é a cachaça. O Arranjo Produtivo Local (APL) da Cachaça da Região de Santo Antônio da Patrulha, voltado à cadeia produtiva da cana-de-açúcar e derivados, visa ampliar o mercado e incrementar a competitividade. A proposta gera ocupação e renda de forma sustentável, aumentando a produtividade na lavoura e no engenho. Como ações voltadas ao incremento do setor, estão a aplicação de noções de gestão profissionalizada nos processos de produção e comercialização e a execução de um plano de marketing. APLs são aglomerações de empresas localizadas em uma mesma região, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre elas e outros agentes locais, como governos, associações empresariais e instituições de crédito, ensino e pesquisa.

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