Prefeitura de Osório realiza atividades no Dia Internacional da Síndrome de Down
A programação prevê a visita da especialista em educação especial e coordenadora Estadual de Educação Profissional da Federação das Apaes do RS, Jussara Müller de Assis; o secretário da Educação Dilson Maciel da Silva e a professora especialista da secretaria, às demais secretarias da Prefeitura de Osório, onde pessoas portadoras com a síndrome de Down, atuam como funcionários.
Na ocasião, irão convidar para a palestra que ocorre no Plenarinho da Prefeitura de Osório, a partir das 16h30min, com questionamentos e bate-papo sobre a inclusão das pessoas portadora da Síndrome de Down no mercado de trabalho. Através do processo de inlusão trabalham na Prefeitura de Osório, três jovens portadores da síndrome: Fernanda (Gabinete), Fabiana (Educação) e Paulo Henrique (Agricultura e Pecuária).
A síndrome
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Sindrome International, como o dia 21 de Março. A primeira comemoração da data ocorreu em 2006. Ao falar sobre esse assunto, antes de tudo é necessário levar em conta que a inclusão é um direito do cidadão, um dever do Estado e uma necessidade da sociedade. Humanizar olhares e respeitar o outro, reconhecendo a diversidade humana e a cidadania de cada um.
Existem algumas medidas que podem ser tomadas a fim de favorecer o processo de inclusão social do indivíduo com síndrome de Down:
Esclarecer a população sobre o que é síndrome de Down;
Favorecer o diálogo e a participação da pessoa com síndrome de Down em atividades escolares ou extra-escolares;
Estimular as relações sociais em atividades de lazer, como esportes, festas, atividades artísticas ou turísticas;
Não tratar a pessoa com síndrome de Down como se fosse “doente”. Respeitá-la e escutá-la.
Essas atitudes deveriam ser tomadas não apenas em relação às pessoas com síndrome de Down, mas também em relação a todas as pessoas com necessidades especiais.
Para desenvolver todo seu potencial, a pessoa com síndrome de Down necessita de um trabalho de estimulação desde seu nascimento. Ela faz parte do universo da diversidade humana e tem muito a contribuir com sua forma de ser e sentir para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva.
A abertura social facilita a adaptação e a inclusão de qualquer criança. Um aspecto fundamental em todo o processo é o estímulo e a crença da família na pessoa com síndrome de Down. Mostrar à criança, jovem ou adulta, que todos acreditam em seu potencial e o apoia integralmente, é fundamental.
Para poder desenvolver todo o seu potencial, é necessário a estimulação desde os primeiros meses de vida.