Prefeitura de Osório recompõe beira-mar de Atlântida Sul

Foto: Eliana Izaias
Foto: Eliana Izaias
Foto: Eliana Izaias

Nesta segunda-feira (31/10) o Poder Público de Osório, através da Secretaria de Obras, Secretaria de Agricultura e Subprefeitura do Distrito intensificou o trabalho de limpeza e recuperação da beira-mar em Atlântida Sul. Os estragos são visíveis após a ressaca histórica, considerada a maior dos últimos vinte anos, registrada na quinta e sexta-feira (27 e 28/10).

A cena assustadora causou comoção nas praias do litoral norte gaúcho e deixou moradores e veranistas apreensivos com a força do mar que invadiu beira-mar e ruas.

Segundo a MetSul Meteorologia os ventos registrados foram superiores a mais de 150km/h em alto mar e na região da costa gaúcha, o que é equivalente a um furacão de categoria 1. As ondas foram de quatro e cinco metros

Em Atlântida Sul, a beira-mar ficou destruída, passarelas, guaritas dos salva-vidas construídas com madeira – duas em concreto resistiram, árvores e poste de energia elétrica foram arrancados pela força da água.

Na sexta-feira e no sábado foram retiradas 25 cargas de caçamba de entulho de areia, lixo variado, vegetação seca, madeiras das guaritas, passarelas.

O prefeito Eduardo Abrahão explicou que a prioridade nesta semana será a recuperação da orla. “É algo assustador e nós enquanto poder público estamos fazendo uma limpeza geral, o que deverá se estender durante a semana. Vamos aguardar uma posição dos técnicos do Meio Ambiente para ver o que fazer em relação às dunas, passarelas e calçadas”.

O morador de Osório Lindomar Santos da Silva, 54 anos de idade que estava em Atlântida Sul na manhã de sexta-feira e assistiu a cena apavorante, afirmou que nunca havia visto antes algo semelhante a ressaca. “As ondas eram gigantes e a força da água, impressionante. Tudo o que havia pela frente ficou destruído, inclusive as árvores foram arrancadas, em Mariápolis”, relatou.

Eliana Izaias

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