Primeira Infância Melhor passa por ampliação em SAP

Mais uma ampliação do programa Primeira Infância Melhor (PIM) está sendo implantada em Santo Antônio. Agora a localidade de Saibreira também contará com os serviços disponibilizados.

O atendimento será realizado através de duas visitadoras. Cada uma delas deverá atender um mínimo de 25 e máximo de 37 crianças. Ambas passaram por uma capacitação de 60 horas elaborada pelo Grupo Técnico Municipal (GTM) com o apoio do Grupo Técnico Estadual (GTE), que também capacitou os técnicos para atuarem com as visitadoras e a monitora do município. “No início das atividades na Saibreira, as duas agentes comunitárias que já trabalham na região irão auxiliar as visitadoras. Isso acontecerá, porque as agentes já possuem um vínculo formado com as famílias”, conta a assistente social da secretaria municipal de saúde Rosângela Karkling.

Atualmente o atendimento é realizado na localidade de Assis Brasil, com o benefício à 25 famílias, através de uma visitadora, e Cohab/Bom Princípio com quatro profissionais atendendo um total de 100 famílias. O programa tem por objetivo incentivar as famílias a verem o quanto é importante estimularem as crianças no período entre zero e seis anos de idade.

“O PIM traz muito mais que um benefício financeiro. Traz uma oportunidade aos pais de fazer os seus filhos adquirirem uma capacidade de crescimento muito mais fortalecida, com a valorização do brincar, que comprovadamente faz muita diferença. Esta é a principal fase da vida humana, onde nós estamos em desenvolvimento”, explica Rosângela.

O “Primeira Infância Melhor” é uma iniciativa do atual secretário de saúde do estado, Osmar Terra, ainda quando era prefeito de Santa Rosa. Santo Antônio foi incluído no programa devido a alta mortalidade infantil e baixa escolaridade existente antes de 2003, ano em que o mesmo foi implantado. As primeiras famílias contempladas foram da localidade de Assis Brasil. Atualmente há no município um total de sete visitadoras.

Para participarem do programa inicialmente é feita uma seleção. Em conjunto com as agentes comunitárias são conhecidas as famílias que têm crianças de zero a seis anos e que não estão freqüentando as escolas. As mães são convidadas a participar do programa e, havendo a aceitação, é feito um cadastro dessas crianças, que passam a receber as visitas semanais de 45 minutos. Nelas é realizado o estímulo da relação entre mãe e filho através de brincadeiras. “Todas as ações para a criança agora podem andar juntas”, enfatiza a nutricionista da secretaria de saúde Cândida Massulo.

Também são realizados trabalhos de preparação do enxoval e para o pré-natal. A orientação do aleitamento materno saudável é outro ponto bastante trabalhado com as futuras mães, assim como para o estímulo para o chamado “parto humanizado”. “Uma mãe segura traz uma criança psicologicamente equilibrada”, completa a coordenadora dos agentes comunitários Nilza Teresinha.

UM NOVO PROJETO PROMETE TRABALHAR AINDA MAIS O DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

Para maximizar o trabalho com crianças um novo projeto está sendo implantado. Segundo a assistente social Rosângela Karkling, como as agentes comunitárias também fazem visitas domiciliares, a equipe do GTM, se reuniu com o secretário de saúde Giovani Sassi, e juntos criaram o “Integrando para o fortalecer”.
 
Ele une PIM, Pastoral da Criança e Agentes comunitários. “Assim o trabalho fica bem fortalecido porque todos esses programas trabalham com as crianças e a estimulação para o seu desenvolvimento e a saúde delas”, ressalta a assistente social.

A integração também acontece nas secretarias. O GTM que coordena o programa no município é formado por Saúde, através da coordenadora dos agentes comunitários Nilza Teresinha, e a nutricionista Cândida Massulo da Silva; Assistência Social, com a Rosângela, e Educação, com a psico-pedagoga Patrícia Villa Verde. “Essa união é importante porque fortalece e dá respaldo e apoio em todas as três áreas”, comenta Nilza.

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