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Quem tem medo de Diana Spencer?

Os “picadeiros” do grande circo do Palácio de Buckingham, Londres, residência oficial dos vitalícios servidores públicos mais bem pagos do planeta, se engalanam para o que, antecipadamente, já está sendo considerado o casamento do milênio: as bodas do príncipe William, o segundo na linha de sucessão do trono britânico, e Kate Middleton.

A realeza britânica, mais do que nunca, percebe em seus súditos, desde a morte da princesa Diana, a Lady Di, que aqueles não mais acreditam na hipócrita magia e encantamento da dinastia dos Mountbatten-Windsor.

A postura da família real inglesa, tão logo ao tomar conhecimento da morte trágica da princesa, com a mentirosa desculpa de preservar as crianças, William e Harry, então com 14 e 12 anos, respectivamente, retirou-se para uma temporada de férias no Castelo de Balmoral, um dos mais belos e famosos castelos da Escócia, e que serve como residência de verão da Família, na Escócia.

Naquele refúgio, a Rainha-Mãe, Elizabeth I, e o parasita-gigolô real, príncipe Phillip, preocuparam-se tão somente com a temperatura do chá que lhes era servido e com a caçada a um alce que reinava soberano pelas florestas daquela imensa propriedade. Isso quando ambos não dirigiam as línguas infladas do mais letal veneno para difamar a falecida. O mentecapto do Charles “Tampax” a tudo assistia, calado, mudo e subserviente à tirania de sua mãe, Elizabeth II.

Diana, que sempre soubera e afirmava que jamais seria rainha, era pranteada pelas nações do mundo inteiro pela beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à Aids e na campanha internacional contra as minas terrestres. Os ingleses, naquele momento, elegeram o seu epíteto: A Princesa do Povo.
Na quinta-feira, quatro de setembro, a comoção dos ingleses alcançou níveis inimagináveis: a família real permanecia reclusa em Balmoral – negando seu envolvimento nos funerais que seriam no sábado – e no Palácio de Buckingham não se descortinava sequer a bandeira a meio-mastro. Tony Blair, finalmente, os demoveu: A Rainha “Tirana”, o gigolô real, o “Tampax” e a venenosa Rainha-Mãe, em silencioso e contrariado bando, se fizeram acompanhar pelos órfãos, William e Harry. Retornaram a Londres e “oficializaram” as exéquias devidas a quem fora membro daquela dinastia.

Ignoro se o príncipe William seja despersonalizado e de caráter amoral, como seu pai. Desconheço a personalidade de Kate Middleton. Deste enlace, talvez, dependa o futuro dos Mountbatten-Windsor, da sobrevivência da realeza e do próprio regime britânico. Ninguém espera faturar mais com o casamento  do que a própria rainha da Inglaterra.

Diana Spencer, Lady Di, a Princesa do Povo, ora morta, “incomoda” a realeza muito mais do que viva fosse.

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