Recorde de chuva no RS ocorreu em Maquiné: maior incidência de ventos em Tramandaí

Foto: Maurício Tonetto/Palácio Piratini

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul, juntamente à Brigada Militar e ao Corpo de Bombeiros, atua no atendimento às cidades do Rio Grande do Sul que foram atingidas pelo ciclone extratropical na última quinta-feira (15/6). Mais de mil profissionais do Estado estão em campo para atender os chamados.

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Na manhã desta sexta, o governador Eduardo Leite acompanhou a atuação no Centro de Operações da Defesa Civil, em Porto Alegre. “Estamos com 200 homens dos Bombeiros atuando diretamente e mais 800 brigadianos para fazer isolamento e buscas. Todo o necessário para defender a vida”, assegurou Leite.

“Neste momento, nosso foco é proteger as vidas enquanto as chuvas ainda estão acontecendo. Mesmo depois que elas pararem, comunidades ribeirinhas dos rios Sinos e Caí devem estar atentas para a elevação do nível das águas.”

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Segundo o chefe da Casa Militar e da Defesa Civil, Coronel Luciano Boeira, ainda que a situação atualmente esteja sob controle, a orientação é que pessoas que morem em região de risco não retornem, no momento, para suas casas.

“Estamos, desde ontem à tarde, com nossas equipes da Defesa Civil atuando em conjunto com as coordenadorias municipais de proteção e defesa civil, além de um apoio muito forte do Corpo de Bombeiros”, explicou Boeira.

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“Nossa sala de situação indica que, durante o dia de hoje, teremos um acumulado de 60 mm, o que ainda coloca em risco a população litorânea. Pedimos às pessoas que tiveram de sair de casa nessas regiões não retornem ainda, pois, embora a situação esteja sob controle, há risco de aumento do nível dos rios.”

Conforme relatório da Defesa Civil, a cidade com maior incidência de ventos foi Tramandaí, no litoral do Estado, onde chegaram a 101 km/h.

Já Maquiné foi o município que registrou maior nível de chuvas, atingindo 288 mm na noite de quinta-feira, com previsão de mais 90 mm para esta sexta.

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Até o momento, a Defesa Civil já resgatou 628 pessoas que se encontravam em áreas consideradas de alto risco, não havendo ainda uma contabilização do número de pessoas resgatadas em locais já atingidos pelo ciclone.

Além disso, tem pessoas pessoas desaparecidas.

Até o momento há um óbito registrado em São Leopoldo. Já foram cortadas 166 árvores pelas equipes do Estado a fim de evitar maiores perigos.

A Defesa Civil já havia emitido, na quarta-feira (14/6), alertas para todas as cidades que poderiam ser atingidas pelo ciclone extratropical. De acordo com o comunicado, as regiões Litoral, Metropolitana e Serra possuíam risco hidrológico, com previsão de 200 a 300 mm acumulados. Desde então, o Corpo de Bombeiros está preparado para atender ocorrências.

Na quinta-feira (15/6), foram emitidos, durante todo o dia, alertas que indicavam risco hidrológico para dez cidades, além de avisos sobre a possibilidade de enxurrada e de enchentes nos rios Sinos e Caí.

Desde o final da tarde e início da noite de ontem (15), a Defesa Civil já recebia notificações dos primeiros pedidos de socorro e resgate de pessoas no Litoral Norte do Estado.

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