Resultado da balança é o pior da história para meses de julho
No período de janeiro a julho, o resultado ficou deficitário em US$ 4,98 bilhões, o mais fraco para o período desde 1995. Em junho, a balança teve superávit mensal de US$ 2,394 bilhões, mas acumulou déficit semestral recorde de US$ 3 bilhões.
De acordo com o governo, a queda nas exportações e a alta nas importações de petróleo são o principal motivo dos resultados deficitários. O atraso na contabilização das importações de petróleo, em função de instrução normativa da Receita Federal que aumentou o período para registro da compra de produtos a granel, contribuiu para que aquisições de combustíveis feitas há meses pela Petrobras só estejam sendo contabilizadas agora. Isso contribuiu ainda mais para o maior peso das importações na balança.
As exportações mensais alcançaram valor de US$ 20,8 bilhões em julho, com retração de 5,2% em relação ao mesmo mês de 2012 e de 14,4% em relação a junho de 2013, segundo o critério da média diária. As importações totalizaram US$ 22,7 bilhões e média diária recorde para meses de julho, de US$ 987,1 milhões. Houve crescimento de 19,7% das compras no exterior com relação a julho do ano passado, e de 4,8% sobre junho de 2013, também levando-se em conta a média diária.
De janeiro a julho deste ano, as exportações somaram US$ 135,23 bilhões, com média diária de US$ 926 milhões e queda de 4,4% frente a igual período do ano passado. Por sua vez, as importações totalizaram US$ 140,21 bilhões, com média de US$ 960 milhões por dia útil e alta de 3,4% sobre igual período de 2012.