RS se une a Argentina e Uruguai no combate ao morcego hematófago

Aumentam, em Salvador, casos de ataques de morcegos da espécie Desmodus rotundus a seres humanos © Divulgação/governo do estado de Santa Catarina

Um encontro na cidade de Paso de Los Libres, na Argentina, reuniu representantes das áreas de agricultura e pecuária do Uruguai, da Argentina e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul.

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O objetivo da reunião, ocorrida na semana passada, foi alinhar ações no combate ao morcego hematófago desmodus rotundus (que se alimenta de sangue) nas regiões de fronteira dos três países.

Um grupo de trabalho interinstitucional será criado para troca de informações e atuação conjunta.

“Na reunião, foram debatidos métodos de trabalho e a situação epidemiológica atual do controle da raiva nos países.

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Já começamos a pensar estratégias e ações conjuntas entre os entes”, afirmou o coordenador do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH-RS) da Seapi Wilson Hoffmeister Júnior.

“Temos uma parceria de longa data com a Seapi por conta do controle da raiva herbívora, e a formação do grupo vai ampliar essa colaboração.

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Será uma cooperação tripartite de combate à raiva, gerando informações contínuas”, destacou Sebastían Chiozza, do Programa de Controle da Raiva do Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP), do Uruguai.

Segundo ele, a troca rápida e constante de informações é fundamental para o sucesso das iniciativas de controle.

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Gabriel Russo, coordenador do Programa de Controle da Raiva da Servicio Nacional de Sanidad e Calidad Agroalimentaria (Senasa), da Argentina, ressaltou a importância de se melhorar o combate ao morcego hematófago nas áreas de fronteira, buscando uma maior integração para melhorar o serviço, minimizar as perdas na agropecuária e garantir a saúde pública.

Na reunião, ficou definido que haverá um calendário de encontros periódicos.

“Acreditamos que o grupo será o embrião de uma associação para colaboração entre os demais serviços de Defesa Sanitária das entidades”, projetou Wilson.

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