Salva-vidas temporários ameaçam parar nesta sexta
Inconformados com o atraso nos salários, parte dos cerca de 170 salva-vidas temporários que atuam no litoral gaúcho ameaçam parar nesta sexta. O grupo pede o pagamento do salário de dezembro, que ainda não foi repassado pelo governo do Estado.
O tenente-coronel Péricles Brasil Alvares, comandante da Operação Golfinho da Brigada Militar, garante que, se houver paralisação, as guaritas não ficarão vazias.
— Eles representam menos de 20% do total de salva-vidas. Será preciso fazer o remanejamento se ocorrer mesmo esse protesto — diz o oficial.
Segundo Alvares, a Secretaria da Fazenda deverá fazer os depósitos nos próximos dias.
— Eles receberam a bolsa após a conclusão do curso. Falta agora os 15 dias de trabalho feito até agora. Esse pessoal precisa entender que o Estado precisa obedecer os trâmites administrativos, como a contratação, publicação no Diário Oficial — pondera o comandante, que deverá se encontrar com os salva-vidas hoje, na tentativa de contornar o impasse.