Vida & Saúde

Segunda etapa da vacinação contra a aftosa inicia na próxima semana

O Rio Grande do Sul inicia, na próxima terça-feira (1º), mais uma campanha de vacinação contra a Febre Aftosa. Em situação de alerta sanitário desde o final de setembro, por conta de um foco registrado no Paraguai, o Estado deve imunizar cerca de quatro milhões de bovinos e bubalinos com até dois anos de idade.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, através do Departamento de Defesa Agropecuária, mobilizará mais de mil funcionários, entre veterinários, técnicos agrícolas e auxiliares técnicos nesta segunda etapa de vacinação, que se estende até o dia 30 de novembro.

A primeira etapa foi desenvolvida de 5 a 31 de maio, período em que foram imunizados 95% das cerca de 14 milhões de cabeças de todas as idades, ultrapassando o percentual mínimo preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que é de 85% dos rebanhos cobertos por vacina.

A febre aftosa é uma doença viral extremamente contagiosa que afeta principalmente bovinos e bubalinos. Mesmo não sendo uma zoonose, causa grandes perdas produtivas diretas, além de ser motivo de embargos comerciais por países livres da enfermidade. A pecuária no Estado do Rio Grande do Sul representa um segmento de grande importância econômica e social, razão pela qual a prevenção, por meio da campanha de vacinação, é de suma importância.

Nos anos de 2000 e 2001, foram registrados 52 focos de febre aftosa em nosso Estado, o que levou ao sacrifício mais de 26 mil animais. Na ocasião, contabilizaram-se gastos superiores a R$ 11 milhões de reais para a contenção da doença, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal.

Produtores enquadrados no PRONAF com até 50 bovídeos podem solicitar a vacina diretamente na inspetoria veterinária do seu município. Os demais devem adquiri-la em agropecuária credenciada, informando à unidade da Secretaria Estadual da Agricultura do município no prazo máximo de cinco dias após a vacinação, levando a nota fiscal de aquisição do produto. Os produtores que não vacinarem ou não informarem os dados da vacinação estão sujeitos à multa e interdição.

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