Segunda etapa da vacinação contra a gripe A começa no dia 22

Começa na segunda-feira (22) a segunda da cinco etapas da Estratégia Nacional de Vacinação contra o vírus da gripe A (H1N1). Até 2 de abril, serão vacinadas gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos e pessoas de até 60 anos portadoras de doenças crônicas, conforme relação estabelecida pelo Ministério da Saúde. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, a imunização será oferecida em mais de 1,7 mil postos de vacinação e a meta é atingir 1.075.376 pessoas nessa fase.

Mulheres que engravidarem após esta data poderão se vacinar nas demais etapas da campanha. Crianças que não foram imunizadas em anos anteriores contra a Influenza necessitam receber duas doses – a segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira. Terra também destacou que, como não é possível vacinar toda a população, foram priorizados grupos que tiveram a forma mais grave da doença em 2009.

A primeira etapa da vacinação no Rio Grande do Sul, que se iniciou em 8 de março, apresentou até esta sexta-feira (19) os seguintes números: 85.587 profissionais da área da Saúde vacinados (cerca de 80% da estimativa do Ministério da Saúde) e  4.271 indígenas aldeados vacinados (cerca de 20% das estimativas do Ministério da Saúde).

Grupos de doentes crônicas que devem receber a vacina:

Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos) Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar; asmáticos (formas graves)

Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória

Doença reuromuscular com comprometimento da função respiratória (distrofia neuromuscular)

Imunodeprimidos (pacientes em tratamento para Aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico)
Diabetes mellitus

Doença renal (atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral)

Doença hematológica (hemoglobinopatias)

Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki)

Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca e Cardiopatia estrutural com repercussão clínica e /ou hemodinâmica (hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunsão ventricular)

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