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Tempestade tropical é batizada de Anita

Os centros meteorológicos regionais e as empresas de Meteorologia do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em conjunto, decidiram batizar a rara tempestade tropical que se formou na costa da região entre terça e quarta-feira, com o nome Anita. A escolha – em alusão à Anita Garibaldi – de um nome feminino levou em conta a formação do ciclone após o Dia Internacional da Mulher e foi determinada a partir de personagem que pudesse representar as histórias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, os dois Estados afetados pela tempestade.

Nascida na cidade catarinense de Laguna, Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva, que entrou para a história como Anita Garibaldi, morreu jovem na Itália em agosto de 1849.

O Atlântico Sul, por ser uma região do planeta onde ciclones tropicais são muito raros, não possui um centro meteorológico de área escolhido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) que promova o acompanhamento regular e a previsão deste tipo de fenômeno quando eles ocorrem. Em função disso, também não há uma lista de nomes ou designação deles. Para menções e estudos futuros e para facilitar a comunicação com o público, foi feita a escolha do nome.

O nome Anita já foi utilizado anteriormente para designar ciclones tropicais no Atlântico Norte, Oeste do Oceano Pacífico e no Sudoeste do Oceano Índico. Agora, batizará a segunda tempestade tropical observada na costa brasileira.

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