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Tempo: Anticiclone migratório intensificará influência sobre o Rio Grande do Sul

Nos próximos dias, um anticiclone migratório promete intensificar sua influência sobre o Rio Grande do Sul, causando uma queda gradual nas temperaturas e concentrando chuvas em pontos específicos.

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Esta previsão é detalhada no Boletim Integrado Agrometeorológico 20/2024, divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em conjunto com o Irga e a Emater/RS-Ascar.

Sábado (18/05): O anticiclone migratório ganhará força, resultando em manhãs mais frias e possíveis geadas nas regiões Sul e Campanha.

Chuva mais intensa é esperada na divisa com Santa Catarina, especialmente na Região dos Campos de Cima da Serra, onde há uma leve possibilidade de precipitação invernal, como chuva congelada ou neve.

Psicólogo Regis Soster

Domingo (19/05): Previsão de chuvas moderadas na Região da Campanha, Litoral Norte e Serra, com maiores volumes na Região Metropolitana e Costa Doce, principalmente em Camaquã, São Lourenço e Pelotas. Manhãs continuarão frias, aumentando a probabilidade de geadas na Região da Campanha e Fronteira Oeste.

Segunda-feira (20/05): Estabilidade climática na maior parte do RS, com chuvas moderadas no Litoral.

As temperaturas manter-se-ão baixas pela manhã e amenas à tarde.

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Terça-feira (21/05): A formação de um cavado em superfície sobre o Paraguai trará instabilidade e precipitação moderada entre a Região Central e Campanha, com volumes significativos em pontos isolados da Campanha.

Quarta-feira (22/05): Um novo sistema frontal provocará chuvas volumosas entre a Região Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Região Central.

Para a próxima semana, a previsão indica maiores volumes de chuva no Extremo Sul, Regiões da Campanha e Campos de Cima da Serra, variando entre 50 e 100 mm.

Nas Regiões do Alto Uruguai, Planalto Médio, Missões, Encostas Inferior e Superior do Nordeste, Depressão Central e Litoral Norte, os acumulados serão menores, entre 10 e 50 mm.

Na Fronteira Oeste, espera-se volumes entre 5 e 50 mm.

Anticiclones

Anticiclones, também conhecidos como centros de alta pressão, são regiões atmosféricas caracterizadas por elevadas pressões em relação às áreas circundantes no mesmo nível.

Principais Características dos Anticiclones:

  • Altas Pressões: As áreas de anticiclone possuem pressões mais altas em comparação às regiões ao redor.
  • Diâmetro: Geralmente, os anticiclones têm entre 1.000 e 3.000 quilômetros de diâmetro.
  • Ar Estável: O ar dentro de um anticiclone é mais estável do que o ar ao redor.
  • Circulação do Ar: Há uma grande circulação de ar em torno da região de alta pressão.
    • No hemisfério norte, a circulação do vento é no sentido horário.
    • No hemisfério sul, a circulação do vento é no sentido anti-horário.
  • Efeitos: Produzem ar mais seco e frio, com pouca ou nenhuma presença de nuvens.
  • Deslocamento: O ar se desloca para fora a alturas mais elevadas da troposfera.
  • Ausência de Chuvas: Devido à estabilidade do ar, ocorrem poucas ou nenhuma precipitação.

Tipos de Anticiclones:

  1. Anticiclone Frio: Possui ar frio nos níveis inferiores em comparação às áreas ao redor.
  2. Anticiclone Quente: Apresenta ar quente nos níveis inferiores em relação às áreas circundantes.
  3. Anticiclone Subtropical: Encontrado em áreas de clima subtropical, onde há células de alta pressão alinhadas numa linha latitudinal.
  4. Anticiclone Continental: Ocorre na estação fria sobre regiões continentais, formado pelo intenso resfriamento da superfície da terra.
  5. Anticiclone Migratório: Desloca-se em áreas de clima temperado, podendo modificar a circulação dos ventos.
  6. Anticiclone Permanente: Mantém-se em regiões de alta pressão ao longo de todo o ano.

Ciclones

Ciclones são fenômenos atmosféricos onde os ventos giram em sentido circular em torno de uma área central de baixa pressão. No hemisfério sul, os ventos giram no sentido horário, enquanto no hemisfério norte, giram no sentido anti-horário.

Principais Características e Formação dos Ciclones:

  • Ventos Fortes: Os ventos de um ciclone podem atingir até 200 km/h, acompanhados de fortes chuvas (tempestades).
  • Formação de Nuvens: As chuvas ocorrem porque o ar quente se eleva, formando nuvens.
  • Regiões de Formação: Normalmente se formam em regiões de clima tropical e equatorial, sobre oceanos com águas quentes.

Variedades de Ciclones:

  • Furacão: Quando um ciclone se desenvolve no Oceano Atlântico.
  • Tufão: Quando o ciclone se forma sobre o Oceano Pacífico.

Curiosidades:

  • Tufão de Maior Duração: Em agosto de 1994, o furacão John durou 31 dias e percorreu 13.000 km no Oceano Pacífico oriental.
  • Ciclone Catarina: O mais forte ocorrido no Brasil, em março de 2004, atingiu os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com ventos de até 176 km/h, causando 11 mortes e ferindo 515 pessoas, com prejuízos financeiros de R$ 1,2 bilhão.

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