“Tenho que participar da campanha por dois”, diz viúva
O presidente da sigla, Roberto Amaral, disse que, com a morte de Eduardo Campos, Renata passou a ser “a grande liderança do PSB”. “Depois de Arraes e de Eduardo, nosso partido tem uma nova liderança. Essa liderança magnífica que é a alma do nosso partido, das nossas entranhas, que representa o povo brasileiro. A grande liderança do partido é Renata Campos”, discursou. “Quem olhar para Renata verá Eduardo comandando a campanha”, acrescentou o presidente do partido. “A maior prova de amor por Eduardo será fazer o que ele desejava, que era eleger o novo presidente do Brasil e o novo governador de Pernambuco”.
Aparentando timidez, Renata optou por ler um discurso previamente pronto. Agradeceu o apoio e as manifestações de carinho dos pernambucanos e ordenou aos correligionários que mantenham “tudo como Eduardo deixou”.
Em evento de campanha para o governo de Pernambuco, várias lideranças do PSB usaram a morte de Eduardo Campos como mote eleitoral do partido. “Nosso líder, nosso guerreiro não morreu. Ele está vivo nos nossos corações”, discursou Fernando Bezerra Coelho, candidato ao Senado pelo PSB. “A partir de agora, quem não está com Paulo Câmara não está com Eduardo Campos”, acrescentou o próprio Paulo Câmara, candidato do PSB ao governo do estado.
No último final de semana, o presidente do PSB antecipou que o primeiro programa eleitoral do partido na televisão e no rádio, que começa a ser veiculado amanhã, será “plástico” em homenagem à memória do ex-presidenciável, que morreu no último dia 13, em um acidente aéreo na cidade de Santos, em São Paulo.