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Teste de DNA descarta que restos mortais de Bruno estejam entre mortos não identificados no RS

Teste de DNA descarta que restos mortais de Bruno estejam entre mortos não identificados no RS

A primeira etapa de testes com o DNA dos pais do menino Bruno Leal da Silva, desaparecido há 20 anos no Litoral Norte, não contribuiu para esclarecer o mistério.

A comparação do material genético de 431 pessoas mortas no Estado e não identificadas com o DNA do casal não obteve resultado positivo, ou seja, Bruno não está entre esses mortos.

O teste foi feito por meio do Banco de Perfis Genéticos do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, que é administrado pelo Instituto-Geral de Perícias. Para a família, que tem esperança de encontrar Bruno vivo, a notícia não é ruim. Mas ajuda a aumentar a angústia sobre o paradeiro dele.

Ao concluir a investigação, 20 anos atrás, a polícia atestou que o menino estava morto, mas o corpo nunca foi localizado. Um suspeito chegou a ser denunciado pelo Ministério Público por homicídio culposo, mas a Justiça não acatou a acusação.

O próximo passo agora é a comparação do material genético dos pais do menino – Devercina França Leal da Silva e Nazareno da Silva – com dados dos restos mortais de 1,8 mil falecidos não identificados que estão catalogados no Banco Nacional de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O sistema nacional é abastecido com informações dos laboratórios de 18 Estados – entre eles o RS -, do Distrito Federal e de uma unidade da Polícia Federal.

Em paralelo aos testes, a investigação do sumiço de Bruno está sendo revisada pelo delegado de Imbé, Antônio Carlos Ractz Junior.

As informações são de Zero Hora.

O caso

Bruno Leal da Silva, na época com nove anos, desapareceu no balneário de Imara, em Imbé, no dia 10 de julho de 1999.

O menino saiu de bicicleta para encontrar o pai em Atlântida Sul e nunca mais foi encontrado.

Uma pessoa chegou a ser presa suspeita do desaparecimento, mas foi solta pois não foi comprovada a sua participação

No dia que completou 20 anos do caso, sua mãe Devercina França Leal da Silva, publicou um texto emocionante, lembrando o fato.

“Hoje faz 20 anos que eu te espero meu filho, aonde você está que tanto te procuro e não te encontro 😭😭deus eu te suplico me ajuda, não deixa a minha fé fraqueja, deus me dá forças pra continuar não posso perder as forças,e a fé, deus tu sabe que neste momento só quero morrer de tanta dor, eu sei que não sou a única mãe que passa por está dor ,mas rezo por mim e por todas as mãezinhas que vive esta mesma dor 😭😭sabemos que vivemos em um país sem lei que tudo podo, como sempre me foi dito se não ter corpo não tem crime, será que se um dia algum filho de juiz, delegado, deputado, presidente,for roubado como nossos filhos foram tirados dos nossos braços, vai ter a mesma atenção como nossos anjinhos estão tendo, mas acredito no maior dos maiores juiz que se chama DEUS, deste nada passa 🥺um dia tudo será esclarecido por ele 😭eu nunca vou desistir eu te prometo meu pequeno eu não vou perder a fé a as forças 😢 enquanto eu tiver vida vou te procurar até te encontrar, eu não acredito que ninguém viu nada, alguém sabe sim, e está pessoa um dia vai falar, não vai conseguir viver com este sentimento de culpa, neste mundo ninguém está livre de acontecer a mesma coisa que aconteceu com nós 😭😭😭😭 hoje vivo assim meus dias vivo por minha família porque pra mim é só mais um dia, vivo em tratamentos pra tudo tomo remédios sem parar tenho vários doenças causadas por problemas emocionais, sem muita expectativa de vida”.

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