Tolerância II
1. As leis trabalhistas, salário mínimo, férias remuneradas, previdência social – entre outras – durante a ditadura Vargas.
2. A inconformidade com tentativas de subverter a ordem institucional, na Campanha da Legalidade.
3. O crescimento das potencialidades do país, que iniciou sua jornada de reconhecimento mundial em plena ditadura, como país emergente.
4. Na redemocratização, a prova de que podemos emergir dum estado ditatorial para a democracia, sem luta fratricida.
5. No impeachment do presidente Collor os brasileiros, desde os caras-pintadas ao Congresso, demonstraram que não compactuam com desmandos.
6. O dragão inflacionário, tido e havido como estrutural e invencível, foi domado pelo Plano Real e, para nosso conforto, não recrudesceu.
7. As classes sociais menos favorecidas foram admitidas a partilhar do “bolo” que Delfin Neto insistia em afirmar, precisava crescer antes.
8. O julgamento da Ação Penal 470, desmentindo os incrédulos, enjaulou alguns que se consideravam “mais iguais” (George Orwell) e blindados pelas suas posições no contexto da nação.
É bem verdade que corrupção, negociatas, afagos a antigos desafetos em prol da “governabilidade” e outros descaminhos perduram. A esperança é que, paulatinamente os joeiremos.
Imprescindível, contudo, que abandonemos o nefasto maniqueísmo que teima em dicotomizar os brasileiros em “anjos” e “demônios”.
Entre muitos, transcrevo por considerar pertinentes:
A lógica dos militares nos anos de chumbo: Na guerra contra o fantasma do comunismo, valia torturar, matar e sumir com o corpo. Na ótica dos líderes de esquerda, na luta contra os militares valia matar, sequestrar e assaltar bancos para financiar a guerrilha. (Rosane de Oliveira – Zero Hora, 30/03/2014).
Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta pelo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. NÃO CHORES PELOTEU PASSADO, LUTA PELO TEU PRESENTE. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que estão acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apena siga adiante. (Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco).