Torres comemora abertura da colheita do arroz safra 2011/2012
O prefeito destacou a relevância do arroz na base econômica de Torres, assim como a função social da cultura. “O arroz tem uma função de agregação social e de distribuição de renda”, ressaltou. Na solenidade estavam presentes secretários e gerentes municipais, vereadores George Rech e José Ivan Pereira, agricultores e representando o IRGA, José Tronconi. Um almoço de confraternização com cardápio elaborado a base de arroz e carne de marreco de pequim.
Torres tem 3.500 hectares plantados com arroz. Os grãos depois de colhidos totalizarão 500 mil sacas de 50 kg. A produtividade média está em 7.500 quilos por hectare. A maior parte do arroz colhido, aproximadamente 90%, será armazenada em silos, enquanto o restante é utilizado pelo produtor para quitar os débitos do custeio da safra e seu gasto pessoal/familiar. A capacidade estática de armazenagem no Município é de 9,5 mil toneladas, o restante é estocado em silos e armazéns do Sul catarinense a espera da entressafra para comercializar os grãos e obter melhor valor pelo produto.
Atualmente, o Município tem cerca de 120 produtores que se dedicam ao cultivo do arroz pré-germinado. A produção representa cerca de 5% do total colhido no Rio Grande do Sul. A Prefeitura de Torres mantém convênios com a Emater e o Irga para estimular a produção e a produtividade do arroz pré-germinado. A maior parte da produção localiza-se em Rio Verde, Vila Lothermann, Pirataba, João XXIII, Areia Grande e Jacaré.
O cultivo do arroz em Torres é exemplo no Estado. A boa produtividade das lavouras torrenses é atribuída ao cultivo integrado do arroz com a criação de marreco de pequim. O projeto da Prefeitura de Torres em parceria com entidades rurais é realizado desde 1998. A ave vem sendo usada no manejo da plantação para controlar o arroz vermelho, principal invasor da lavoura. O marreco de pequim também se mostra eficiente no combate de pragas, além de fertilizar o solo. As aves são colocadas na lavoura após a colheita do arroz irrigado, permanecendo até a época do plantio. Assim, na entressafra do cereal, os produtores lucram com a comercialização da carne e dos ovos de marreco, agregando mais renda à propriedade rural.