Vai ser impossível aguentá-los
Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram em festa pela escolha do 266º pontífice. novo papa: é o argentino Jorge Mario Bergoglio.
O cardeal brasileiro Dom Odilo Pedro Scherer foi citado como um dos favoritos, em uma eleição considerada, pelos vaticanistas, bastante disputada e incerta.
A fumaça branca se ergueu da chaminé no teto da Capela Sistina, no Vaticano, indicando que os 115 cardeais eleitores já escolheram o nome do novo líder dos católicos, provavelmente na quinta votação secreta do conclave.
Seu nome foi anunciado pelo protodiácono, o mais velho dos cardeais diáconos, o francês Jean-Louis Tauran, da sacada do Palácio Apostólico.
O novo Papa deu a primeira bênção “Urbi et Orbi” (para a cidade de Roma e para o mundo) de seu pontificado, da varanda da Basílica de São Pedro.
O conclave ocorreu após dez congregações gerais de cardeais, nas quais os problemas da igreja foram debatidos exaustivamente, em meio a muitas especulações e conversas de bastidores sobre os prováveis papáveis.
A imprensa italiana afirmou que um dos principais temas das congregações foi um dossiê preparado no ano passado, a pedido do hoje Papa Emérito Bento XVI, sobre irregularidades na Cúria Romana. Cardeais estariam pressionando pelo acesso ao documento.
Assim, não apenas brasileiros, argentinos, católicos romanos, mas o cristianismo universal, enfim, também está orando pelo ineditismo da eleição: primeiro Papa não europeu. Que seu pontificado seja marcado, não pela corrupção nos corredores do Vaticano e pelo escândalo dos padres pedófilos (é uma batalha sem fim), sobretudo, na busca da paz no Oriente Médio, onde cristãos estão sendo torturados e mortos pelo fundamentalismo islâmico.
Meu querido amigo, o argentino Marcello, foi quem me deu a notícia em primeira mão. Disse-me ele:
– Ahora já tengo mi representante em La Tierra.
– Como assim? perguntei-lhe.
– Yo soy Diós, por supuesto!