Vem aí novo episódio de chuva excessiva no RS: condição de elevado perigo

Foto Arquivo: Chuva chegando em Osório. Foto: Rogério Reinheimer Bernardes/Litoralmania

E vem mais chuva no Rio Grande do Sul.

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A MetSul Meteorologia alerta para um novo episódio de chuva excessiva, o segundo na semana, que afetará os três estados do Sul.

Os acumulados de precipitação tendem a ser suficientemente altos para provocar alagamentos, transbordamento de arroios e córregos, cheias de rios com enchentes, e deslizamentos de terra.

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Trata-se de uma condição de elevado perigo meteorológico, considerando o que já choveu nos últimos dias, adverte a MetSul.

A instabilidade vai ganhar muita força com a formação de nuvens carregadas nesta sexta-feira, especialmente da tarde para a noite, sobre a Metade Norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Há risco de chuva forte a torrencial com raios e temporais isolados em que pode ocorrer vento forte e queda de granizo.

A intensa instabilidade prossegue na Metade Norte gaúcha, em Santa Catarina e alcança parte do Paraná durante o sábado.

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Mais uma vez se projeta chuva forte a muito intensa com elevados volumes e tempestades isoladas com raios, vento e granizo.

O pior momento de chuva e temporais na Metade Norte do Rio Grande do Sul no sábado vai se dar entre a madrugada e de manhã, quando os acumulados podem ser muito altos em curto período com elevado risco de tempo severo localizado.

O sábado será dia crítico para chuva excessiva ainda em Santa Catarina com volumes equivalentes até à média do mês inteiro em algumas cidades.

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No domingo, por sua vez, o tempo segue instável na Metade Norte, entretanto as nuvens mais carregadas vão estar sobre os estados catarinense e paranaense com chuva forte a intensa em muitas cidades, além de tempestades isoladas.

Justamente o avanço do ar tropical quente sobre a massa de ar mais frio que está sobre o Sul do Brasil deve organizar a instabilidade com grande intensidade entre esta sexta e o sábado na Metade Norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com ar mais quente tomando conta do Paraná.

As características da instabilidade remontarão muito a de uma frente quente em que se dá o avanço de ar quente sobre massa de ar frio. Sistemas frontais quentes, mais comuns em junho e julho do que em outubro, costumam estar associados a chuva intensa com muitos raios e abundante queda de granizo.

Volumes de chuva

Os acumulados de chuva entre esta sexta e o final do domingo devem ser muito altos a extremos em grande número de localidades do Sul do Brasil. A Metade Sul gaúcha vai escapar da forte instabilidade, sendo possível que sequer chova no período em pontos mais ao Sul do Rio Grande do Sul.

Os mapas abaixo mostram as projeções de chuva acumulada até 9h da manhã de segunda-feira, de acordo com os modelos meteorológicos Icon (Alemanha) e ECMWF (Centro Meteorológico Europeu) processdos pela MetSul Meteorologia para o Sul do Brasil.

Onde mais deve chover no Rio Grande do Sul entre esta sexta e domingo será em cidades do Noroeste, do Médio e Alto Uruguai, Planalto Médio, Norte da Serra, Campos de Cima da Serra e balneários da costa perto de Torres, aponta a projeção da MetSul Meteorologia.

De acordo com o prognóstico da MetSul, nestas áreas, um grande número de municípios deve ter chuva de 100 mm a 200 mm com marcas isoladamente acima de 200 mm.

São volumes muito altos e capazes de gerar alagamentos, inundações e quedas de barreiras.

Preocupa que estes volumes, que se somam aos 50 mm a 100 mm do começo da semana nestas mesmas áreas, vão atingir as nascentes de rios como Caí e Taquari, nos Campos de Cima da Serra, e o Jacuí, cuja nascente está na região de Passo Fundo.

Os três rios desembocam depois no Guaíba. A chuva será excessiva ainda na bacia do Uruguai, o que vai levar a uma enchente.

O cenário hidrológico é muito preocupante e de elevado perigo por inundações e enchentes também em Santa Catarina. Rios como o Tubarão, Itajaí-Açu e Rio de Peixe, alguns com níveis já altos, devem se elevar acentuadamente. Blumenau e Rio do Sul estão entre as cidades de maior risco.

Além disso, o risco geológico será muito elevado com altíssima probabilidade de deslizamentos de terra e quedas de barreiras.

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