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Venda de pescado na Semana Santa deve ultrapassar os R$ 14 milhões

A Semana Santa de 2011 deve representar mais de R$ 14 milhões em vendas para os pequenos piscicultores e pescadores gaúchos, conforme estimativa divulgada nesta sexta-feira (15) pela Emater/RS-Ascar.

O preço médio pago pelo quilo deverá ser de R$ 6,37. De acordo com o levantamento, serão comercializadas, neste período que antecede a Páscoa, 2.213 toneladas de pescado – no ano passado o número projetado foi de 1.927 toneladas.

Os dados referem-se à venda em 325 feiras, 98 pesque-pague e 1.411 propriedades, além de 297 outros espaços onde os extensionistas da Emater/RS-Ascar prestam assistência técnica.

Segundo o assistente técnico estadual de piscicultura da Instituição, Henrique Bartels, o acréscimo no volume de pescado comercializado em relação ao ano passado se dá em função do incremento do trabalho da Emater/RS-Ascar na área e, consequentemente, do número de municípios abrangidos pelo levantamento: 342 este ano, contra 319 na Semana Santa de 2010.

A venda deverá se concentrar, principalmente, nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre e Estrela. Na primeira, a estimativa é de que sejam comercializadas quase 670 toneladas e, em Estrela, 386 toneladas. Entre as espécies o destaque é a Carpa, presente em 302 municípios, seguida do Jundiá, em 114.

“O Jundiá chama a atenção porque é um peixe nativo, cultivado, mas também fruto da captura em rios e arroios”, avalia Bartels. Em terceiro lugar entre as mais vendidas pelos produtores abrangidos no levantamento está a Tilápia, presente em 87 municípios.

O Rio Grande do Sul é hoje o maior produtor de pescado do País e, junto com Santa Catarina e Paraná, atinge 30% da produção nacional. Em 2009, o Estado produziu 47 mil toneladas em aquicultura continental. Bartels chama a atenção para as vantagens desse comércio para o Estado. “O pescado traz uma renda significativa para os pequenos produtores. Além disso, o peixe é uma excelente alternativa alimentar, saudável e de fácil fracionamento”, frisa o assistente técnico.

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