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Solteirão convicto corre mais riscos de sofrer AVC , diz pesquisa

Quando o relacionamento fica sério demais e o próximo passo seria o casamento, alguns homens não pensam duas vezes e tratam logo de terminar para não colocar o “pescoço na forca”.

Os solteirões convictos podem até levar uma vida boa, mas, de acordo com um estudo da Universidade de Tel Aviv, de Israel, apresentam 64% mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em relação aos casados felizes.

Uma desculpa para quem foge do altar é que os compromissados insatisfeitos têm o mesmo risco que eles.

A pesquisa contou com 10.059 homens, que completaram o Estudo Israelense de Doença Cardíaca em 1963. Eles foram acompanhados até 1997. Em 1965, os participantes tiveram de informar o estado civil e classificar sua união como bem-sucedida ou não. A partir dos dados, o cientista Uri Goldbourt fez ajustes estatísticos para fatores como classe social, obesidade, pressão arterial, hábito de fumar e tamanho da família, bem como diabetes e doenças cardíacas.

Os resultados do estudo foram apresentados esta semana durante conferência realizada pela American Stroke Association (Associação Americana de Derrame). “É claro que um relacionamento longo e feliz é associado a uma maior probabilidade de tomar as medidas recomendadas contra os fatores de risco conhecidos”, disse Daniel Lackland, diretor de graduação da Universidade Médica da Carolina do Sul, e porta-voz da American Stroke Association ao site Medline Plus. “É mais provável que vá ver um médico se você não estiver se sentindo bem”, afirmou Lackland.

A opinião é compartilhada por Goldbourt. “Talvez a ajuda em caso de suspeita de acidente vascular tenha levado mais tempo entre aqueles que não eram casados. Se isso é verdade, a chance de sobreviver a um AVC é menor entre os solteiros”, disse ao Medline Plus. O cientista admitiu que seu trabalho teve algumas limitações. “Houve falta de dados sobre acidentes vasculares cerebrais fatais e não fatais e do tratamento médicos dos participantes após os primeiros cinco anos do estudo inicial.

As mulheres também não foram incluídas”, disse ao jornal Daily Mail. É, resta agora saber se o convívio com um homem deixa a mulher mais saudável ou só traz alguns problemas e dor de cabeça.

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