Cidades poderão ser excluídas da Copa
“Já ouvi dirigentes de clubes [donos de estádios], que têm responsabilidades, dizendo que não vão fazer a reforma. Tudo bem. Nós vamos ter de arrumar outro estádio. Imagino que, com seis cidades-sede, já é possível realizar o Mundial”, disse Paulo Bernardo, após a apresentação dos modelos de fiscalização que serão adotados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para dar transparência aos gastos públicos destinados à preparação do Brasil para a Copa.
“Se alguém disser que não tem condições de fazer o que foi combinado, precisaremos discutir, repensar ou [se for o caso] pensar em outras cidades ou diminuir o número de sedes. Nós assinamos um termo de compromisso, daquilo que é nosso compromisso e do que é compromisso dos estados e municípios. Quando foi para escolher as cidades, todos se comprometeram a fazer os investimentos”, lembrou o ministro.
Ele ressaltou que não cabe ao governo federal construir estádios, e que as obras de mobilidade urbana, metrô, canaleta para ônibus e monotrilho são de responsabilidade dos estados e municípios.
“Isso já foi negociado, e estamos disponibilizando, via BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e Caixa Econômica Federal, empréstimos subsidiados, como o destinado a metrôs, que têm prazo de 30 anos com juros de 5,5% ao ano”, acrescentou.