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Bovespa registra quarta queda seguida

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com queda de 2,98% nesta terça-feira (18). Foi a quarta baixa seguida, com o Ibovespa chegando aos 60.994 pontos, em um patamar semelhante ao do final de outubro do ano passado. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,8 bilhões.

Depois de ensaiar leve recuperação na parte da manhã, em virtude do alívio momentâneo em relação à capitalização da Grécia e do bom desempenho das bolsas europeias, o pregão virou no início da tarde, evidenciando a instabilidade que acompanha as cotações do mercado acionário. Principalmente em relação às empresas mineradoras, da construção civil e de instituições financeiras.

O recuo da Bovespa foi o mais significativo dentre as bolsas de maior relevância no mundo. Na Europa, maior foco da instabilidade financeira das últimas semanas, só o pregão da Grécia fechou com queda de 0,18%. Nos demais países europeus houve recuperações de 2,46% na Itália, 2,08% na França, 1,94% na Irlanda, 1,47% na Alemanha e em menor volume nos outros países, mas todos no azul.

Os pregões em países asiáticos também contabilizaram lucros, com a Bolsa de Valores da China à frente, registrando valorização de 2,4%, enquanto o índice Nikkei do Japão ficou em 0,07% positivo. Os prejuízos maiores aconteceram nos pregões das Américas, com quedas de 1,08% na Bolsa de Nova York e de 1,41% no México.

Na Bovespa, os piores desempenhos foram das duas maiores bandeiras de cartões de crédito: as ações da Cielo (substituta da Visa) se desvalorizaram 13,17% e as da Redecard perderam 10,82%. O terceiro maior tombo do dia foi dos papéis da B2W Varejo, que caíram 7,86%. Os principais papéis do Ibovespa: Petrobras e Vale, também perderam pontos, mas em menor escala.

Poucas empresas se salvaram de prejuízos no pregão de hoje, e os melhores desempenhos foram registrados pelas ações da Companhia de Consórcios Rodoviários (CCR), que subiram 1,63%, da Souza Cruz (1,56%), da Telesp PN (1,15%) e da Brasil Foods (1,09%).

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