Eletrônicos são vendidos quase de graça em alguns países
Não se pode duvidar da capacidade dos asiáticos de levar tecnologia para a população. Muitas empresas do continente descobriram que essa área é uma mina de ouro. A Índia criou o carro mais barato do mundo, que já está nas ruas, e vende celulares tão baratos, com contas tão baixas, que dentro de três anos, haverá um aparelho no país para cada indiano.
Mesmo no Japão, onde os preços costumam ser mais altos do que em outros países, os computadores estão se tornando pechincha. O desktop mais barato em uma loja de eletrônicos no país custa cerca de R$ 800. Mas se o cliente assinar um serviço de internet, cai para R$ 2, ou seja, um preço simbólico.
O gerente da loja, o brasileiro Paulo Shiraiwa, conta que, quando começou a trabalhar na loja, há 11 anos, apenas milionários compravam esses aparelhos.
“Os preços caíram muito. Ultimamente, o cliente que faz um contrato de internet, consegue comprar um computador com uma moeda”, disse Shiraiwa.
Telefones celulares, mesmo os modelos mais novos, custam zero. Porém, o cliente precisa fazer um contrato com a operadora.
As empresas asiáticas usam novas tecnologias e reduzem as margens de lucro para tentar conquistar o gigantesco mercado. São milhares de pessoas do continente que, ao sair da pobreza, também querem fazer parte do mundo digital.